Vamos direto ao assunto. Hoje, dia 19 de fevereiro, um grande alarde foi feito sobre um assalto a um suposto “juiz” que morra no badalado bairro Novo Leblon, na Barra da Tijuca.
Imediatamente a notícia cresceu – “Magistrado perseguiu dupla de assaltantes. Policiais civis viram a cena e trocaram tiros com suspeitos na Avenida das Américas”.
Pensei com meus botões... Mas, como um magistrado sai em perseguição a ladrões armados dirigindo em alta velocidade etc e tal? Ora, esse juiz está tão fora da lei quanto os ladrões! E resolvi apurar os fatos.
Atenção colegas de imprensa: o cara que foi assaltado é um reles “CONCILIADOR”, um advogado (ou um estudante de direito) que tenta conciliar as partes, antes de as partes se reunirem com o titular da vara, para que a justiça se torne mais rápida. Se caso o conciliador conseguir uma harmonia entres os litigantes – um acordo - o processo segue para o juiz que irá homologar o acordo.
Mas, um “conciliador” está longe de ser um juiz! É como se eu chamasse um “coroinha” de padre, ou um enfermeiro de médico ou um padre de Papa. O conciliador não tem carteira de juiz. É um servidor terceirizado pelo Tribunal de Justiça.
Nas entrelinhas, o que a imprensa fez foi chamar um suposto juiz de maluco, irresponsável, inconsequente etc. Aprendam a apurar os fatos, queridos colegas!!!
Esse seria um bom momento para que a Associação dos Juízes do Estado do Rio esclarecesse os fatos, já que a mídia está merecendo um “sacode”!
Não pretendo me alongar numa matéria de fácil entendimento, ou seja, o tal do sujeito que foi assaltado, em sua residência, NÃO É UM JUIZ!!!
Em tempo: é por essas e por outras que pra ser jornalista no Brasil, infelizmente, não precisa ter diploma... Mas, pra ser magistrado é preciso estudar muito!
Bom comentário, mas vale também a ressalva de que muitos conciliadores, e é isso mesmo que foi escrito "é um reles “CONCILIADOR”" sentem-se juízes e como tal querem se impor. Mas a eles faltam inclusive a dignidade do ser Juiz. Mas, infelizmente o próprio Tribunal esta como se diz na gíria "dando asas a cobra".
ResponderExcluirConcordo, embora esse não seja objeto da minha postagem. Juiz leigo não existe em nenhuma parte do mundo!
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ResponderExcluircomo se eu chamasse um “coroinha” de padre, ou um enfermeiro de médico ou um padre de Papa (...) Que infelicidade nas comparações.Todavia, como papel, assim como mídias sociais aceitam qualquer coisa...
Bom, a reportagem, foi boa para se saber a verdade, porém achei desnecessário adjetivar "reles" conciliador, e discordo que o mesmo tenha agido de maneira irresponsável, pois pelo que soube, não estava presente no momento do fato, esse vagabundos quem atiraram no veículo blindado do conciliador. Nunca fui conciliador, sou advogado, mas acho desrespeito pormenorizar a função de uma pessoa de bem que estava defendendo seu patrimônio, só isso.
ResponderExcluirChama-lo de reles foi demais .
ResponderExcluirTem "reles"em qualquer lugarlugar,em todas as profissões e quando oquando o Sr.se refere ao enfermeiro em sentido diminuto,saiba de nossa importância pois somos profussionais capacitados a exercer nossa profissão com conhecimento teórico e científico e pasme o Sr., trabalhamos com uma equipe multiprofissional e não para um médico e nossa relação é de respeito mutuo .
Cuidado com suas "reles" postagens .
Esse Sr.Juiz ou não, defendeu sua integridade física e seus bens materiais e familiares.
Bom dia.
Depreciar sempre é muito antipático e negativo. Injusto desmerecer enfermeiros em relação aos médicos, uma vez que têm atribuições muito diversas dentro da multidisciplinaridade de uma equipe de saúde. Faltou conhecimento, apuração na comparação. Enfermagem atua 24 horas seguidas ao lado dos leitos, prestando cuidados, assistência, ou seja, de olho no paciente, na administração de medicamentos, e de tudo o que se relaciona ao seu bem estar. É o profissional que zela pela vida e que está ali, presente, alerta a todos os sinais. Médicos diagnosticam doenças, medicam prescrevem o tratamento e acompanham a evolução deste à luz da medicina. Cada profissional tem valor equânime e saber científico, incluindo aí o fisioterapeuta, a nutricionista e outros componentes das equipes de saúde. Por favor, não deprecie quem tanto rala para trazer saúde e conforto ao seu semelhante, recebendo salários aviltantes em jornadas de trabalho exaustivas e tendo que aturar este preconceito, fruto da ignorância do classismo tolo.
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