quarta-feira, 29 de julho de 2020
A médica de Trump
Só que não, Bolsonaro!
Eu acho o governo Bolsonaro muito pior do que o de Lula, e explico porque: Lula não prometeu não roubar em seu governo. Roubou muito, mas ele não prometeu nada, assim ninguém pode reclamar.
Bolsonaro foi eleito – inclusive com o meu voto – porque empunhou a bandeira da moralidade, da honestidade e do fim da corrupção.
O que foi que ele fez?
A pandemia tá que mata, e o Brasil sequer tem um ministro da saúde;
Batalhou pela prisão só depois da 2ª instância;
Batalhou pelo foro privilegiado para livrar seu filho Flávio da cadeia;
Disse que iria acabar com o troca-troca no Congresso, e hoje anda de mãos dadas com o Centrão;
Ignorou as privatizações, tipo Eletrobras etc. para pagar as dívidas do governo;
“Papis” apoiou a decisão da defesa do filho Flávio que resultou numa canetada do ministro Dias Toffoli congelando por quase 5 meses 935 investigações e ações penais em todo país, de acordo com a Procuradoria Geral da República;
O caso Queirós, amigo e parceiro dos Bolsonaros e também amigo do amigo do meu pai, ainda promete;
Reforma da Previdência;
Avacalhou as regras de aposentadoria de mais de 72 milhões de trabalhadores;
Onde está a geração de empregos?
Bolsonaro dizia que era favorável a liberdade de imprensa, mas fez ameaças a anunciantes e cancelou assinaturas de jornais;
Prometeu dar um salto na qualidade da educação, cadê?
Quer determinar um prazo para que juízes se candidatem a cargos públicos. Bolsonaro sabe que se Moro se candidatar, está eleito!
Reduzir para 15 os ministérios. Hoje são 23 pastas ministeriais; etc, etc, etc...
A operação Lava-Jato foi um sucesso. Basta dizer que 4 bilhões foram repatriados para o Brasil.
Bolsonaro nomeou um procurador geral, totalmente fora dos protocolos da instituição, detestado pelos colegas um pau mandado de Bolsonaro que tem uma relação de cama e mesa com o presidente para desmantelar a Lava-Jato. O nome dele é Augusto Aras. Em seu currículo não existe nenhuma ação de combate a corrupção durante sua carreira e Aras agora quer todas as provas da Lava-Jato para dar para seu chefe.
Informação é tudo! Essa é a próxima de jogada de Bolsonaro para poder ser reeleito, já que estas provas deixam o mundo político nas mãos do presidente. Boa ideia, mas SÓ QUE NÃO! Em defesa da sociedade o senado pode lançar mão de seu artigo 52 para reverter as gracinhas do procurador e exonerar Aras...
sábado, 25 de julho de 2020
Covid 19 - Declaração da SBPT sobre o tratamento
- A relação médico paciente é o alicerce da prática médica e a adesão a qualquer tratamento depende de acordo e colaboração tácita entre as partes.
- O médico tem a liberdade de prescrever o que achar adequado ao paciente, sempre comunicando os potenciais benefícios e riscos de uma intervenção terapêutica. Por outro lado, o paciente, baseando-se nas explicações fornecidas, crenças pessoais e leituras complementares, também possui a liberdade de aceitar ou não qualquer forma de tratamento indicado.
- A prática médica deve ser sempre baseada em dados científicos que respaldem condutas diagnósticas e terapêuticas a serem empregadas. Contudo, nas situações em que evidências científicas não são disponíveis, cabe ao facultativo utilizar seus conhecimentos, experiência prévia e bom senso para conduzir a situação clínica da maneira que lhe parecer mais adequada.
- Respeitando os aspectos citados, não podemos subestimar o fato de não existirem na literatura evidências clínicas suficientes para indicação das drogas cloroquina, hidroxicloroquina, azitromicina ou ivermectina, na profilaxia ou tratamento etiológico de casos de COVID-19 de qualquer gravidade.
- Rigorosamente falando, no caso particular da cloroquina e hidroxicloroquina, os dados disponíveis não apenas apontam para falta de efetividade da referida droga, como também sugerem riscos de efeitos adversos em pacientes predispostos.
- Teorias especulativas que atribuem a descrença mundial nos últimos agentes a interesses econômicos de grandes corporações farmacêuticas não procedem, já que o estudo RECOVERY, que não identificou utilidade da hidroxicloroquina em pacientes internados com COVID-19, mostrou igualmente que a dexametasona, medicação antiga e barata, tem efeitos benéficos nessa situação. Vale salientar que, a partir do referido estudo, a dexametasona foi prontamente incorporada ao arsenal terapêutico anti-COVID-19 de todos os médicos, sem discussões.
- Diante do exposto, a SBPT não endossa o uso de cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina ou azitromicina como agentes profiláticos ou terapêuticos contra o coronavírus.
- Caso seja feita a opção pela introdução off label de alguma dessas drogas, em função da pandemia agora vivida, é fundamental que tanto o médico, como também paciente e familiares estejam plenamente cientes desses fatos e assinem um termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE).
- Não podemos deixar de alertar que, num cenário econômico comprometido, compete aos administradores públicos gerir recursos escassos com sabedoria. Nesse contexto, o investimento em terapias não comprovadas para tratamento da COVID-19 pode contribuir para escassez de suprimentos essenciais, tais como sedativos, antibióticos e equipamentos de proteção individual.
- Viver em uma democracia envolve falar o que pensamos, bem como respeitar o que é dito pelos demais, ainda que suas ideias possam não nos agradar. Nesse cenário, a SBPT presta total solidariedade à co-irmã Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), diante de ataques infundados e ameaças que alguns dos seus diretores têm recebido em função de posicionamento recente.
- Vivemos um momento crítico, no qual a união da classe médica é essencial para redução dos números cruéis dessa pandemia. É condenável que o conhecimento científico seja usado com objetivos políticos, seja pelo lado A, B, ou C.
Duda Flesch
Que há três anos cultivo em meu coração,
Com todo e especial carinho e amor,
Para que jamais se afaste de mim.
Seu rosto lindo e sua pele sedosa,
Deixa-me sem saber o que dizer,
És muito linda e adorada #DudaFlesch,
O vô te ama muito!