A previsão era de que Olavo ministrasse hoje uma aula inaugural sobre ciência política. Ainda assim, completa o recado, ele gravou uma parte introdutória do conteúdo previsto diretamente do hospital.
Sem indicar quais seriam as providências, presidente disse que país está no limite... Bolsonaro diz que espera 'sinalização do povo' para 'tomar providências'
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (14/4) que aguarda "uma sinalização do povo" para "tomar providências" a respeito das consequências econômicas causadas pela pandemia da COVID-19, entre elas o aumento da fome e da miséria. Ao comentar a atuação do Supremo Tribunal Federal, Bolsonaro disse que não quer brigar com ninguém, mas, segundo ele, "estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil".
"O Brasil está no limite. O pessoal fala que eu devo tomar providências. Eu estou aguardando o povo dar uma sinalização. Porque a fome, a miséria e o desemprego estão aí. Não vê quem não quer", disse o presidente nesta manhã durante encontro com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. Bolsonaro disse em parte de sua conversa com apoiadores que "alguns" pedem providências imediatas e reforçou que fará "o que o povo quiser" que ele faça.
"Amigos do Supremo Tribunal Federal, daqui a pouco vamos ter uma crise enorme aqui. Vi que um ministro despachou um processo pra me julgar por genocídio. Olha, quem fechou tudo e está com a política na mão não sou eu. Agora, não quero brigar com ninguém, mas estamos na iminência de ter um problema sério no Brasil", completou o presidente. Segundo Bolsonaro, ainda "há tempo de mudar" "É só parar, usar menos a caneta e mais o coração", disse.
Na terça-feira (13), a ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu ao presidente da Corte, Luiz Fux, para que paute o julgamento da notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro por suspeita de genocídio contra as populações indígenas durante a pandemia do novo coronavírus.
José Eduardo Cardoso - PT |
Ainda de acordo com a ex-deputada, o presidente da CSN, Benjamin Steinbruch, teria gravado a conversa do suposto pedido de propina e contado para o IRB que irritado, respondeu: “Se é assim, o seguro do seguro não será renovado, e pronto!”. Apavorado, Benjamin chamou Frossard (que acabou se tornando também advogada da CSN com Tzurulink) e José Eduardo Cardoso até a sede da companhia para saber o que fazer diante do impasse. A ex-magistrada respondeu sem pestanejar: "Ora, diga que a gravação não foi intencional, e que a empresa tem um sistema de vigilância de câmeras e gravadores que captam tudo!".
O feito esta nas mãos de alguém que eu reputo com uma pessoa séria, o juiz Fernando Foch, com quem Denise Frossard trabalhou e se tornaram amigos.
Texto publicado em 26 de outubro de 2009...
Vamos
falar de hipocrisia. A palavra de origem grega - hypokrisía,
hypókrisis - que remonta à ideia da arte de atuar, utilizada nas peças teatrais
da época, foi, ao longo do tempo, adquirindo outras conotações como a prática
da dissimulação, que, apesar de contrariar os princípios éticos, tornou-se uma
arma de “sobrevivência” bastante comum para os homens.
A hipocrisia é usada
pelos fracos perante os fortes ou pelos
fortes (quando em menor número) para se manterem soberanos diante dos mais
fracos, quando esses são mais numerosos.
Há muitas possibilidades de falar sobre as relações geopolíticas permeadas de hipocrisia no mundo (há um certo país ao sul do Equador e a oeste do meridiano de Greenwich que poderia ser ótimo exemplo). A prática é antiga.
Mas, hoje, vamos nos concentrar em uma das notícias mais divulgadas na mídia ocidental: a violação de direitos humanos, que, supostamente, é cometida pela China contra os povos Uigures, na província de Xinjiang.
Xinjiang é uma região autônoma, localizada na maior e mais remota província da porção ocidental da China, que faz fronteira com diversos países, como Cazaquistão, Tajiquistão, Quirquistão (ex-repúblicas soviéticas), Mongólia, Paquistão, Índia e Afeganistão. É nessa localidade que vivem os Uigures, povos de origem turcomana, predominantemente muçulmanos.
O governador mineiro, além de repetir
várias lorotas do pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões
de reais, disse que “há certa perseguição ao presidente” e que “as críticas são
exageradas”.
Exagerado, meu caro Zema, são 350 mil
mortos por COVID-19.
Mas não só. Em defesa do devoto da cloroquina, o político do NOVO disse
ser injusto o rótulo de genocida atribuído ao mesmo, pois há países com mais
mortes por milhão de habitantes, e até mesmo entre os estados brasileiros há
diferença nas taxas de mortalidade.
Ocorre que em nenhum destes países ou estados, o chefe do executivo
negou e minimizou a doença; desdenhou das mortes e humilhou as famílias; promoveu e
incentivou aglomerações; fez propaganda de tratamento fictício; pregou contra o uso de máscaras; chamou seu povo de maricas e o encorajou a “enfrentar o
vírus de peito aberto”; boicotou a importação, produção e distribuição de vacinas, e espalhou notícias falsas.
Mas o domingo não estava completo. Depois do Galo e do Chico Bento, teve
o telefonema entre o senador Jorge Kajuru e o verdugo do
Planalto. Que coisa horrorosa, meu Deus! Que sabujice, que
humilhação, que falta de amor próprio.
Pior ainda é ver
que tanto o senador quanto o presidente estão preocupados apenas com si mesmos.
Kajuru não quer saber de cobrar hospitais, vacinas e remédios, não. Quer apenas
que o maníaco do tratamento precoce fale bem dele. Que deixe claro para o
Brasil que é amiguinho, que é bonzinho, que é parça do presida. Por favor, mito
amado!!
Já o marido da receptora de cheques de miliciano não tocou em
coronavírus, doentes, mortos ou vacinas. Que nada! Só quer saber de “alargar a
CPI para governadores e prefeitos” para, ao final, misturar tudo e não dar em
nada. E quer o impeachment dos ministros do Supremo.
Não o Kássio. Nem o Toffoli e o Gilmar; estes são “coisa nossa”. Mas o Moraes e
o Barroso.
Bolsonaro é isso mesmo e não surpreende mais ninguém. Só não esperava de
Zema e de Kajuru tamanha “babação de ovo”. Eis os versinhos que tanto
merecem: Lá vem o cordão dos puxa-saco / dando vivas aos seus maiorais /
Quem está na frente é passado pra traz / Vossa excelência, Vossa eminência /
quanta referência nos cordões eleitorais / Mas se o doutor cai do galho e vai
ao chão / a turma logo evolui de opinião / e o cordão dos puxa-saco / cada vez
aumenta mais.
Nesta segunda-feira, o Brasil voltou a registrar alta inédita na média de mortes causadas pela covid-19 num intervalo de sete dias. Apenas na última semana, 3.125 pessoas perderam a vida por conta da doença em média. A maior marca, de 3.119 óbitos no período, foi registrada há apenas 11 dias, em 1º de abril. Este é também o 82º dia consecutivo em que o índice fica acima de mil. A média semanal ajuda a corrigir distorções pontuais, como as quedas que costumam ser registradas aos fins de semana e feriados por conta dos plantões nas secretarias de saúde. Os dados foram obtidos pelo consórcio de veículos de imprensa, do qual o UOL faz parte, junto às secretarias estaduais de Saúde....
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