O governador mineiro, além de repetir
várias lorotas do pai do senador das rachadinhas e da mansão de 6 milhões
de reais, disse que “há certa perseguição ao presidente” e que “as críticas são
exageradas”.
Exagerado, meu caro Zema, são 350 mil
mortos por COVID-19.
Mas não só. Em defesa do devoto da cloroquina, o político do NOVO disse
ser injusto o rótulo de genocida atribuído ao mesmo, pois há países com mais
mortes por milhão de habitantes, e até mesmo entre os estados brasileiros há
diferença nas taxas de mortalidade.
Ocorre que em nenhum destes países ou estados, o chefe do executivo
negou e minimizou a doença; desdenhou das mortes e humilhou as famílias; promoveu e
incentivou aglomerações; fez propaganda de tratamento fictício; pregou contra o uso de máscaras; chamou seu povo de maricas e o encorajou a “enfrentar o
vírus de peito aberto”; boicotou a importação, produção e distribuição de vacinas, e espalhou notícias falsas.
Mas o domingo não estava completo. Depois do Galo e do Chico Bento, teve
o telefonema entre o senador Jorge Kajuru e o verdugo do
Planalto. Que coisa horrorosa, meu Deus! Que sabujice, que
humilhação, que falta de amor próprio.
Pior ainda é ver
que tanto o senador quanto o presidente estão preocupados apenas com si mesmos.
Kajuru não quer saber de cobrar hospitais, vacinas e remédios, não. Quer apenas
que o maníaco do tratamento precoce fale bem dele. Que deixe claro para o
Brasil que é amiguinho, que é bonzinho, que é parça do presida. Por favor, mito
amado!!
Já o marido da receptora de cheques de miliciano não tocou em
coronavírus, doentes, mortos ou vacinas. Que nada! Só quer saber de “alargar a
CPI para governadores e prefeitos” para, ao final, misturar tudo e não dar em
nada. E quer o impeachment dos ministros do Supremo.
Não o Kássio. Nem o Toffoli e o Gilmar; estes são “coisa nossa”. Mas o Moraes e
o Barroso.
Bolsonaro é isso mesmo e não surpreende mais ninguém. Só não esperava de
Zema e de Kajuru tamanha “babação de ovo”. Eis os versinhos que tanto
merecem: Lá vem o cordão dos puxa-saco / dando vivas aos seus maiorais /
Quem está na frente é passado pra traz / Vossa excelência, Vossa eminência /
quanta referência nos cordões eleitorais / Mas se o doutor cai do galho e vai
ao chão / a turma logo evolui de opinião / e o cordão dos puxa-saco / cada vez
aumenta mais.
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