É a economia, estúpido. A célebre frase do marqueteito de Bill Clinton,
James Carville, parece ter passado ao largo da eleição municipal deste
ano. Ou será que ela só vale para eleições presidenciais? É resposta
difícil de encontrar. Tudo bem, alguns podem argumentar que o
crescimento econômico no Brasil este ano anda de lado, mesmo com os
incentivos do governo para alguns setores importantes, de automóveis a
eletrodomésticos da linha branca e móveis. Mas os números não são tão
ruins assim, ainda mais diante da grave crise internacional, que insiste
em pregar um susto atrás do outro pelo mundo afora.
Indicadores recentes mostram, por exemplo, que houve crescimento das vendas no varejo de 1,4% em julho. É pouco? É, mas junho também havia registrado incremento de 1,5%. No acumulado do ano, chega-se a impressionante índice de 8,8% de alta nas vendas do varejo. Estamos falando de varejo, de consumo das famílias, de brasileiros indo às compras mesmo com o fantasma do desemprego rondando
na esquina.
Só que isso não se traduziu, ao contrário das duas últimas eleições presidenciais – a segunda de Lula e a primeira de Dilma Rousseff –, em aumento de votos para os candidatos petistas nas eleições municipais. Muito antes pelo contrário. O PT está patinando em quase todas as capitais brasileiras. Dá para contar nos dedos aquelas em que o partido tem chances de vitória. E dedos de uma mão só, se não houver viradas importantes na reta final.
É possível que a economia não tenha tanta influência assim na disputa pelas prefeituras, com os eleitores mais preocupados com a questão da cidade do que com o dinheiro no bolso. Bem, engarrafamento é assunto municipal, mas quem comprou carro novo não vai levar isso em conta na hora de votar.
Indicadores recentes mostram, por exemplo, que houve crescimento das vendas no varejo de 1,4% em julho. É pouco? É, mas junho também havia registrado incremento de 1,5%. No acumulado do ano, chega-se a impressionante índice de 8,8% de alta nas vendas do varejo. Estamos falando de varejo, de consumo das famílias, de brasileiros indo às compras mesmo com o fantasma do desemprego rondando
na esquina.
Só que isso não se traduziu, ao contrário das duas últimas eleições presidenciais – a segunda de Lula e a primeira de Dilma Rousseff –, em aumento de votos para os candidatos petistas nas eleições municipais. Muito antes pelo contrário. O PT está patinando em quase todas as capitais brasileiras. Dá para contar nos dedos aquelas em que o partido tem chances de vitória. E dedos de uma mão só, se não houver viradas importantes na reta final.
É possível que a economia não tenha tanta influência assim na disputa pelas prefeituras, com os eleitores mais preocupados com a questão da cidade do que com o dinheiro no bolso. Bem, engarrafamento é assunto municipal, mas quem comprou carro novo não vai levar isso em conta na hora de votar.