Desta vez, Luís Inácio não emplacou. A presidente Dilma Rousseff foi
rápida no gatilho e indicou Teori Albino Zavascki para ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF). Dependendo do andar da carruagem e da
agilidade do Senado, Zavascki pode até votar no julgamento do mensalão.
Percebeu o detalhe? O Luís Inácio que não emplacou é com S, não com Z.
Trata-se do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams (foto), apontado, desde a
sua indicação para o cargo, como cotadíssimo para uma vaga no STF. Por
que? Porque tem padrinho forte. O Luiz com Z, o Inácio Lula da Silva.
A presidente Dilma sabia que não tinha outra opção, neste momento, a não ser fazer uma opção essencialmente técnica. Foi o que fez. Zavascki tem esse perfil e não possui, o que é mais importante, vínculos partidários ou padrinhos políticos. Tanto que Dilma escolheu um ministro que foi indicado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). É escolha incontestável em meio a tanta polêmica política envolvendo a mais alta corte do país.
Alguns jornais se apressaram em buscar alguma vinculação do novo ministro com o PT. Encontraram um julgamento do ex-ministro Antonio Palocci no STJ em que ele foi absolvido. Ora, a decisão foi por unanimidade na turma de julgamento e os critérios absolutamente técnicos. Por isso, não colou.
Resta saber se Teori Zavascki terá oportunidade de participar do julgamento do mensalão no Supremo, o que pode atrasar um pouco o desfecho do caso, porque ele teria de se inteirar dos autos. Se um voto de minerva for necessário, no entanto, é melhor que 11º da Corte desempate. Não haveria margem para contestações.
A presidente Dilma sabia que não tinha outra opção, neste momento, a não ser fazer uma opção essencialmente técnica. Foi o que fez. Zavascki tem esse perfil e não possui, o que é mais importante, vínculos partidários ou padrinhos políticos. Tanto que Dilma escolheu um ministro que foi indicado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). É escolha incontestável em meio a tanta polêmica política envolvendo a mais alta corte do país.
Alguns jornais se apressaram em buscar alguma vinculação do novo ministro com o PT. Encontraram um julgamento do ex-ministro Antonio Palocci no STJ em que ele foi absolvido. Ora, a decisão foi por unanimidade na turma de julgamento e os critérios absolutamente técnicos. Por isso, não colou.
Resta saber se Teori Zavascki terá oportunidade de participar do julgamento do mensalão no Supremo, o que pode atrasar um pouco o desfecho do caso, porque ele teria de se inteirar dos autos. Se um voto de minerva for necessário, no entanto, é melhor que 11º da Corte desempate. Não haveria margem para contestações.