O atraso no cronograma das obras da Copa do Mundo já causa impacto na fonte de financiamento dos empreendimentos, especialmente os voltados à mobilidade urbana. Os governos estaduais já cortaram R$ 1,1 bilhão em recursos de contrapartida depois de avaliar que os projetos não estarão 100% concluídos até 2014. Os estados não querem comprometer recursos com empreendimentos que ficarão pela metade até a data do Mundial. A ineficiência na execução dos planos estabelecidos na matriz de responsabilidades assinada em 2010 está transformando essas construções em arremedos dos projetos pensados para preparar as cidades sedes para a competição.
Em São Paulo, por exemplo, na atualização da matriz de responsabilidades publicada na quinta-feira pelo Grupo Executivo de Acompanhamento das Ações Relativas à Reparação e à Realização da Copa do Mundo (Gecopa), a obra que dará origem ao monotrilho para integrar o aeroporto de Congonhas ao metrô da capital teve a estrutura inicial reduzida em 39,5%. Em vez de construir 17,7 quilômetros de conexões, integrando 18 estações de metrô, o governo agora trabalha com a previsão de entregar, até 2014, um monotrilho que percorrerá 7 quilômetros, passando por oito estações. Os investimentos caíram de R$ 3,1 bilhões para R$ 1,8 bilhão.
Em São Paulo, por exemplo, na atualização da matriz de responsabilidades publicada na quinta-feira pelo Grupo Executivo de Acompanhamento das Ações Relativas à Reparação e à Realização da Copa do Mundo (Gecopa), a obra que dará origem ao monotrilho para integrar o aeroporto de Congonhas ao metrô da capital teve a estrutura inicial reduzida em 39,5%. Em vez de construir 17,7 quilômetros de conexões, integrando 18 estações de metrô, o governo agora trabalha com a previsão de entregar, até 2014, um monotrilho que percorrerá 7 quilômetros, passando por oito estações. Os investimentos caíram de R$ 3,1 bilhões para R$ 1,8 bilhão.
Os investimentos para as obras de mobilidade urbana e reforma do estádio Governador Plácido Castelo (Castelão), em Fortaleza, também sofreram cortes. Ainda no Ceará, os recursos para a construção do veículo leve sobre trilhos (VLT) no trecho Parangaba–Mucuripe foram de R$ 330,7 milhões para R$ 265,5 milhões. A redução de mais de R$ 65 milhões em investimentos para a obra também se deve a corte nos valores da contrapartida. A estimativa de investimentos para a reforma do Castelão chegava a R$ 623 milhões quando a matriz de responsabilidades foi assinada – agora, é de R$ 518,6 milhões.
De acordo com a atualização da planilha de investimentos das obra da Copa, Cuiabá é um dos poucos exemplos de cidade sede que ampliou o montante aplicado em mobilidade urbana. A capital matogrossense investirá R$ 142,7 milhões a mais do que o R$ 1,29 bilhão previsto para construir um acesso à Arena Multiuso Pantanal.