Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não chega, a presidente Dilma Rousseff teve um encontro com a cantora Shakira. Ganhou de presente um violão e mostrou pouca intimidade até para segurar o instrumento. A conversa foi séria, sobre a necessidade de garantir que todas as crianças estejam na escola. É o objetivo de uma ONG que Shakira tem na Colômbia. Mas os olhos do mundo se voltam para o Brasil para ver Obama, embora, entre os jovens, é bem provável que a cantora colombiana chame mais atenção.
Embora Dilma tenha dito que o "pretróleo é nosso" ela está pronta pra negociar o pré-sal com o presidente americano. Aguardem! Brasil e Estados Unidos devem sair do encontro entre Dilma e Obama com uma nova política externa. Lula é o cara, disse o presidente norte-americano, mas é provável que ele tenha um relacionamento mais próximo de Dilma do que de seu antecessor. Desagradava à diplomacia dos EUA posturas da época de Lula, como o apoio ao regime do Irã. Dilma já deu sinais de que não tem a mesma simpatia pelo regime dos aiatolás. Soa como música aos ouvidos dos norte-americanos. Quem diria...
Resta saber se será apenas um primeiro contato ou se haverá resultados práticos da conversa entre Barack Obama e Dilma Rousseff. Rumores dão conta de que o presidente dos Estados Unidos pode, finalmente, anunciar apoio à entrada do Brasil como membro permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), um pleito antigo do país. Pode ser, vai depender do preço. Do ponto de vista prático, pode ser anunciado o fim da exigência de visto para os brasileiros entrarem nos EUA. Neste caso, há interesse americano. Os brasileiros gastam muito por lá. Em tempos bicudos, de crise, todos são bem-vindos. Até lá os brasileiros continuarão a ser escurraçados e humilhados nos consulados Americanos, e Dilma fechando o espaço aéreo brasileiro pro Banana, digo Obama, passar.