Essa onda de ataques a alvos civis e policiais que vêm ocorrendo em
Santa Catarina revela que os presos estão mal acondicionados e
maltratados nos presídios. Além disso, os agentes penitenciários são
totalmente desqualificados para a função, parte são coniventes com os
presos e parte os maltratam. As direções de presídios são incompetentes e
os criminosos comandam seus bandos que propagam a violência nas ruas do
Brasil de dentro dos presídios. Os advogados continuam a levar
celulares e são portadores de recados de dentro para fora e vice-versa.
Enquanto isso, a Justiça no país é ineficaz. Enfim, nada funciona no
sistema prisional, jurídico e policial neste país. E o Legislativo e o
Judiciário são meras figurações, já o Executivo é um ocupante de um cargo que desconhece a plenitude do seu exercício.
domingo, 10 de fevereiro de 2013
Esse ano o carnaval não vai ser igual ao que passou
O Brasil é o país do carnaval. Não é bem assim. Este ano as coisas
ficaram mais feias do ponto de vista econômico, e cidades do país
inteiro cancelaram suas festas. Com exceção de Santa Maria e região, no
Rio Grande do Sul, que suspenderam a folia por motivo de luto, a maioria
das prefeituras onde isso aconteceu teve de cancelar a festa momesca
por falta de dinheiro. Não é de hoje que as prefeituras vivem uma
situação financeira complicada e fazem milagres para pagar as contas. Em
muitos casos, principalmente nas pequenas cidades, as demandas e
obrigações são enormes e a contrapartida dos estados e do governo
federal cada vez menor.
A cada ano novas atribuições e gastos caem no colo dos municípios. O piso nacional do magistério, uma conquista mais do que merecida para a melhoria do sistema educacional e valorização dos professores, é apenas um exemplo das atribuições que vão surgindo sem que haja indicação de fonte para bancá-las. Mesmo caso da regra que determina a extinção em todos os municípios dos lixões. Todas são medidas importantes, mas de onde virão os recursos para sustentá-las?
Como se não bastasse, mais um ingrediente perverso torna a vida nos municípios um inferno: a má gestão. Muitos dos prefeitos derrotados ou que não conseguiram eleger seu sucessor, por vingança ou má-fé, deixaram as prefeituras no mais absoluto caos com salários atrasados, lixo sem recolher, postos de saúde sem médico, obras inacabadas, arquivos destruídos, nenhum centavo em caixa, carros sucateados. Alguns casos chegam a ser inacreditáveis de tão absurdos.
Tudo isso só reforça a sensação de que nos tempos atuais a política vem sendo escrita por alguns de seus representantes com “p” minúsculo. Já que não dá para o cidadão melhorar a situação financeira dos municípios, tarefa que cabe ao Congresso Nacional e ao Executivo, e a morosidade da Justiça impede que os maus gestores sejam condenados com a celeridade devida, resta aos eleitores a responsabilidade de extirpar essas pessoas da vida pública. Ou vão ficar cantando marchinhas de carnaval com críticas aos políticos o resto da vida.
A cada ano novas atribuições e gastos caem no colo dos municípios. O piso nacional do magistério, uma conquista mais do que merecida para a melhoria do sistema educacional e valorização dos professores, é apenas um exemplo das atribuições que vão surgindo sem que haja indicação de fonte para bancá-las. Mesmo caso da regra que determina a extinção em todos os municípios dos lixões. Todas são medidas importantes, mas de onde virão os recursos para sustentá-las?
Como se não bastasse, mais um ingrediente perverso torna a vida nos municípios um inferno: a má gestão. Muitos dos prefeitos derrotados ou que não conseguiram eleger seu sucessor, por vingança ou má-fé, deixaram as prefeituras no mais absoluto caos com salários atrasados, lixo sem recolher, postos de saúde sem médico, obras inacabadas, arquivos destruídos, nenhum centavo em caixa, carros sucateados. Alguns casos chegam a ser inacreditáveis de tão absurdos.
Tudo isso só reforça a sensação de que nos tempos atuais a política vem sendo escrita por alguns de seus representantes com “p” minúsculo. Já que não dá para o cidadão melhorar a situação financeira dos municípios, tarefa que cabe ao Congresso Nacional e ao Executivo, e a morosidade da Justiça impede que os maus gestores sejam condenados com a celeridade devida, resta aos eleitores a responsabilidade de extirpar essas pessoas da vida pública. Ou vão ficar cantando marchinhas de carnaval com críticas aos políticos o resto da vida.
Renanzistas ameaçam intervir no rito do Supremo, pedir impeachment de Gurgel e tirar poder do MP
Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
A vanguarda do atraso no Senado, uma nova-velha facção autobatizada de “renanzistas”, ameaça retaliações contra o Supremo Tribunal Federal e Ministério Público Federal. A boiada estoura caso a Justiça decida deliberar sobre o pedido de indiciamento do Presidente do Congresso e do Senado, Renan Calheiros. Será que a politicalha aloprou ao aprofundar o já tenso clima e alto risco de ruptura institucional?
O Globo revela que os renanzistas têm um alvo imediato. Renan vai aceitar e enviar à Comissão de Constituição de Justiça do Senado várias representações contra o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, pedindo o impeachment dele, mesmo faltando seus meses para deixar o cargo. Além de tentar desgastar e desmoralizar Gurgel, os renanzistas também fazem terrorismo com a ameaça de aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37/2011 que retira poderes de investigação criminal do Ministério Público.
A tropa de Renan articula uma revanche contra o Supremo, se o ministro Ricardo Lewandowski não aliviar a barra de Renan Calheiros na denúncia apresentada por Gurgel. Os senadores renanzistas ameaçam aprovar uma lei obrigando que a análise de processos no STF também ocorra na ordem cronológica. Seria um troco à decisão do ministro Luiz Fux para que, no Congresso, a análise dos absurdos 3 mil vetos presidenciais obedeça a tal critério. Seria uma intervenção indireta do Congresso no Supremo – supostamente dentro da lei e da ordem republicana (coisa que parece não existir no Brasil dominado pelo Governo do Crime politicamente Organizado).
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