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O bondoso Obama chega ao Hotel Marriot, no Rio. O furgão da frente bloqueia todos os celulares num raio de 1 quilômetro |
A visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao Brasil foi parar no Norte da África. Mais especificamente na Líbia. Foi do Palácio do Planalto que Obama ordenou o ataque de alguns países da Otan à terra do ditador Muamar Kadaffi. Foi uma história de guerra e paz. Enquanto Obama falava da Líbia, a presidente Dilma Rousseff lembrava que o Brasil há décadas não participa de um ato de guerra. Mais especificamente desde a Segunda Guerra Mundial, com a campanha na Itália. Fora isso, Brasil em países onde há guerra, só como força de paz. Uma grande diferença.
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Os agentes do FBI. Gente mau feito pica-pau |
Guerra e paz também nos discursos. A presidente Dilma Rousseff não deixou passar em branco a política protecionista dos Estados Unidos. Reclamou alto e bom som no discurso que fez no Palácio do Planalto ao lado de Barack Obam. Queixou-se das barreiras impostas aos produtos brasileiros, dando nome aos bois, da laranja ao algodão, passando pelo etanol. Obama fingiu que não ouviu e desconversou. Mostrou estar interessado mesmo é no petróleo brasileiro, para não ficar refém do Oriente Médio, pertinho de onde está a Líbia. Coincidência não é.
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Uma coooooisa! |
Dilma também cobrou as promessas que os Estados Unidos nunca cumprem. Falou de mudanças no Fundo Monetário Internacional e no Banco Mundial, para preparar o terreno para o assunto que mais interessa ao Brasil: o assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Mais uma vez, Obama saiu pela tangente. Prometeu empenho, mas não bateu o martelo. Enrolou.
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Agentes checam o celular da turista hospedada no hotel ao lado. Nóia... |