Em um arroubo de "sinceridade", o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não
escondeu. Pelo contrário, disse com todas as letras: “Somos o país que
menos cresceu entre todos os países do no terceiro trimestre”. A frase,
forte, logo foi substituída por desculpa esfarrapada característica dos petralhas. Mantega culpou a
mudança de metodologia do IBGE. O ministro deveria sair do gabinete e
andar pelas ruas, conversar com empresários, entrar em lojas, em
fábricas e perceber que a situação econômica inspira muitos cuidados. A
taxa de desemprego de dezembro vai mostrar que há algo errado, muito
errado na condução da economia.
Outro dado importante é o mau humor dos investidores. Em dois anos, a alta dos investimentos praticamente empacou, ficou em 0,6%. Para os economistas há uma explicação simples: falta confiança em um bom desempenho da economia. E, para piorar, o governo usa estatais, como a Petrobras, para tentar frear a inflação, esquecendo-se de que está gastando mais do que estava previsto e de que a carestia tem outros problemas além dos combustíveis. Vai arriscar a saúde financeira da maior estatal brasileira?
O que tem tudo isso a ver com a política? No ano que vem tem eleições de presidente a deputados estaduais e federais, passando por governadores e senadores. Os humores da economia têm enorme influência na decisão do eleitor. Se a vida está boa, o salário está gordo, a família está com uma vida melhor porque a renda aumentou, a tendência é rejeitar a mudança. Só que o inverso é verdadeiro.
Ainda faltam muitos meses para as eleições em ano de eventos um atrás do outro. Qualquer exercício de futurologia hoje seria no mínimo, imprudente, quiçá irresponsável. A luz amarela no entanto, foi acesa nas casas e escritórios dos formadores de opinião e condutores da economia. Será que a ficha do governo caiu com a frase sincera do ministro da Fazenda?
Outro dado importante é o mau humor dos investidores. Em dois anos, a alta dos investimentos praticamente empacou, ficou em 0,6%. Para os economistas há uma explicação simples: falta confiança em um bom desempenho da economia. E, para piorar, o governo usa estatais, como a Petrobras, para tentar frear a inflação, esquecendo-se de que está gastando mais do que estava previsto e de que a carestia tem outros problemas além dos combustíveis. Vai arriscar a saúde financeira da maior estatal brasileira?
O que tem tudo isso a ver com a política? No ano que vem tem eleições de presidente a deputados estaduais e federais, passando por governadores e senadores. Os humores da economia têm enorme influência na decisão do eleitor. Se a vida está boa, o salário está gordo, a família está com uma vida melhor porque a renda aumentou, a tendência é rejeitar a mudança. Só que o inverso é verdadeiro.
Ainda faltam muitos meses para as eleições em ano de eventos um atrás do outro. Qualquer exercício de futurologia hoje seria no mínimo, imprudente, quiçá irresponsável. A luz amarela no entanto, foi acesa nas casas e escritórios dos formadores de opinião e condutores da economia. Será que a ficha do governo caiu com a frase sincera do ministro da Fazenda?