Com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) distante da campanha presidencial de rua nos últimos dias, embora vá intensificar sua presença em cadeia obrigatória de rádio e televisão, alguns dos caciques mais importantes do PT já encontraram um bode expiatório para as dificuldades atuais da campanha: a própria presidente Dilma Rousseff (PT). Com amigos assim, Dilma não precisa de inimigos, ainda mais que o fogo amigo aparece exatamente no momento mais delicado para ela, já que, se as eleições fossem hoje, indicam as pesquisas, a ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) seria vencedora no segundo turno.
Marina é um fenômeno emocional, que surgiu com a morte inesperada do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), de quem era companheira de chapa. O quanto o seu favoritismo está consolidado é difícil de prever, mas o tempo corre contra seus adversários.
A praticamente um mês para os brasileiros irem às urnas no primeiro turno, Marina, se não escorregar em seus próprios erros, dificilmente será batida. E entrará como favorita também para a segunda etapa do pleito. Mas eleição e mineração, ensina o ditado popular, só depois da apuração. A barriga de mulher grávida, que antes também compunha o ditado, agora fica de fora depois do exame de ultrassom.
Resta saber como Marina Silva, com o temperamento que tem, vai conseguir governar, se chegar a subir a rampa do Palácio do Planalto. Ela alega que vai trabalhar com os melhores quadros, mas é preciso combinar com os russos.
Marina é um fenômeno emocional, que surgiu com a morte inesperada do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), de quem era companheira de chapa. O quanto o seu favoritismo está consolidado é difícil de prever, mas o tempo corre contra seus adversários.
A praticamente um mês para os brasileiros irem às urnas no primeiro turno, Marina, se não escorregar em seus próprios erros, dificilmente será batida. E entrará como favorita também para a segunda etapa do pleito. Mas eleição e mineração, ensina o ditado popular, só depois da apuração. A barriga de mulher grávida, que antes também compunha o ditado, agora fica de fora depois do exame de ultrassom.
Resta saber como Marina Silva, com o temperamento que tem, vai conseguir governar, se chegar a subir a rampa do Palácio do Planalto. Ela alega que vai trabalhar com os melhores quadros, mas é preciso combinar com os russos.
Afinal, corre sério risco de ter um Congresso hostil. O PMDB do Senado, por exemplo, dá sinais claros de que será um problema. E na Câmara dos Deputados, sem o toma lá dá cá dos cargos na máquina pública e da liberação das emendas parlamentares, pode ser pior ainda.