Eliza Samudio |
Relativamente ao desaparecimento de Eliza Samudio, a Polícia Civil
mineira está devendo à sociedade uma explicação pelo fato de ainda não
ter obtido uma confissão dos detidos e acusados pelo possível
assassinato da modelo. Técnicas modernas de interrogatório, se
aplicadas, já teriam levado alguns dos presos a confessar o homicídio e
indicar o local onde se encontram os restos mortais da moça, até porque
nenhum deles demonstra ter condições de resistir a interrogatórios
efetuados de forma científica, o que é difícil até para indivíduos
treinados.
Em algumas hipóteses, sem o corpo da ‘vítima’, não se pode afirmar que houve uma morte. Lembremo-nos do caso dos irmãos Naves http://bit.ly/PBBSiw, acontecido em Minas. Suspeitos sofreram torturas antes e depois de condenados, mas sempre alegando inocência. Um dos irmãos morreu ainda na prisão. Anos depois, o ‘assassinado’ apareceu saudável e nem sequer sabia do drama dos dois irmãos, por sinal seus primos. Outro fato que preocupa as pessoas de bem: a caótica situação dos presídios mineiros, e a absurda e branda legislação em vigor, talvez contribuam para que tantos bandidos já condenados e autores confessos de crimes hediondos, estejam em liberdade e continuem a praticar crimes.