A tradicional revista britânica The Economist, desta vez, não foi
econômica nos adjetivos. Pelo contrário, exagerou na matéria em que
coloca o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo
Campos, como o político de “maior visibilidade no país”. Mais que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seus recordes de aprovação
popular? Mais que a presidente Dilma Rousseff, que também tem índices de
satisfação dos brasileiros nas alturas? Mais que isso, fala de desgaste
de PT e PSDB depois de estarem no poder. Campos é novidade, Dilma foi a
novidade de Lula e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) também é novidade
fora dos limites de Minas Gerais.
O fato é que as eleições municipais pelo país afora, tanto no primeiro quanto neste segundo turno, é que não trouxeram novidades. O julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, por mais que tenha chamado a atenção, não provocou o desgaste que setores da sociedade esperavam. As urnas de amanhã vão continuar distribuindo o poder municipal entre os vários partidos brasileiros, com ligeira vantagem para PSDB e, quem diria, PDT, se as pesquisas estiverem certas. E isso em número de prefeitos eleitos. Se for levado em conta o tamanho do eleitorado, São Paulo teria que ser hors concours.
O recado do brasileiro é outro: na minha cidade, o desejo é de um sistema público de transporte eficiente, de escolas bem cuidadas, de serviços de saúde que consigam atender bem a população. O prefeito que conseguiu ficar perto disso se reelege. O que não, é trocado. Simples assim.
Dois exemplos: em São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) ajudou a aumentar o calvário de José Serra (PSDB), que já não tinha a confiança do eleitor por ter deixado a prefeitura para alçar voos maiores. Em Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB) ficou em terceiro. Tinha aprovação baixa. É essa a lógica.
O fato é que as eleições municipais pelo país afora, tanto no primeiro quanto neste segundo turno, é que não trouxeram novidades. O julgamento do escândalo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), por exemplo, por mais que tenha chamado a atenção, não provocou o desgaste que setores da sociedade esperavam. As urnas de amanhã vão continuar distribuindo o poder municipal entre os vários partidos brasileiros, com ligeira vantagem para PSDB e, quem diria, PDT, se as pesquisas estiverem certas. E isso em número de prefeitos eleitos. Se for levado em conta o tamanho do eleitorado, São Paulo teria que ser hors concours.
O recado do brasileiro é outro: na minha cidade, o desejo é de um sistema público de transporte eficiente, de escolas bem cuidadas, de serviços de saúde que consigam atender bem a população. O prefeito que conseguiu ficar perto disso se reelege. O que não, é trocado. Simples assim.
Dois exemplos: em São Paulo, Gilberto Kassab (PSD) ajudou a aumentar o calvário de José Serra (PSDB), que já não tinha a confiança do eleitor por ter deixado a prefeitura para alçar voos maiores. Em Juiz de Fora, Custódio Mattos (PSDB) ficou em terceiro. Tinha aprovação baixa. É essa a lógica.