Diante da inquietante perplexidade dos políticos, que ainda não
conseguiram entender direito a voz das ruas e estão apavorados com as
pesquisas de aprovação de governos, que não escolhem cor partidária, só
há uma solução: rezar para que a situação melhore. Só que o papa
Francisco, de acordo com o jornal espanhol El País, está do lado dos
estudantes. Tanto que mudou parte de seu discurso para dizer que “as
demandas levantadas por mais justiça não contradizem o evangelho”. Os
políticos bem que poderiam fazer uma penitência, ajoelhar-se sobre grãos
de milho e pedir perdão pelos seus pecados, que não são poucos. A vinda
do papa é uma boa oportunidade.
Enquanto Francisco não chega, continua a todo vapor a tentativa de dar uma resposta à sociedade. Votações a toque de caixa de projetos que dormiram anos a fio nas gavetas, propostas de realização de plebiscito para saber o que a população brasileira deseja, reuniões ministeriais que ligam o nada a lugar nenhum do mesmo jeito que as reuniões de líderes partidários, tanto com a presidente Dilma Rousseff quanto no próprio Congresso.
Dilma mandou a sua proposta de plebiscito. Por mais pressão que faça, terá muita dificuldade de aprová-lo a tempo de valer para as eleições do ano que vem. Os caciques dos partidos da base, com os microfones desligados, deixam claro que não gostaram das ideias que vieram do Palácio do Planalto. Muito antes pelo contrário. Em boa parte, detestaram. É assim no PMDB, no PR, no PTB, no PSD e por aí vai. A oposição também não gostou. Então, só com muita reza e uma ajuda dos céus alguma coisa pode mudar. Quem sabe o papa Francisco possa ajudar?
Enquanto Francisco não chega, continua a todo vapor a tentativa de dar uma resposta à sociedade. Votações a toque de caixa de projetos que dormiram anos a fio nas gavetas, propostas de realização de plebiscito para saber o que a população brasileira deseja, reuniões ministeriais que ligam o nada a lugar nenhum do mesmo jeito que as reuniões de líderes partidários, tanto com a presidente Dilma Rousseff quanto no próprio Congresso.
Dilma mandou a sua proposta de plebiscito. Por mais pressão que faça, terá muita dificuldade de aprová-lo a tempo de valer para as eleições do ano que vem. Os caciques dos partidos da base, com os microfones desligados, deixam claro que não gostaram das ideias que vieram do Palácio do Planalto. Muito antes pelo contrário. Em boa parte, detestaram. É assim no PMDB, no PR, no PTB, no PSD e por aí vai. A oposição também não gostou. Então, só com muita reza e uma ajuda dos céus alguma coisa pode mudar. Quem sabe o papa Francisco possa ajudar?