O Cade, órgão controlado pelo governo que só atua por meio de pedidos, segundo interesses dos executivos. Há ‘agiotagens’ por trás de tudo, principalmente dos empresários de concessão. O absurdo ocorre nos supermercados porque eles aumentam os preços quando querem e nenhum órgão fiscaliza. Falando sobre o índice de reajuste do salário mínimo, há um reajuste geral. Ao se aproximar do dia do aumento, mais outra correção. Se chove muito, foi a chuva, se é seca, ela passa a pagar o pato, “e” assim vai. Esse tipo de reajuste, que paga quase 70% dos trabalhadores, só agrada aos patrões, que têm um caminho para ganhar mais. A ex-ministra Zélia Cardoso de Melo deu uma palestra explicativa em que alcunhava essa maneira de carestia como psicológica. Todos os reajustes, com exceção dos de funcionários públicos, servem para inchar ainda mais os saldos de quem tem ligação com os órgãos governamentais, isso é, transporte, telefonia, saúde, ensino e por aí vai. O caixa dois tem que estar à diposição, ainda mais em ano eleitoral. E aí? Como nos defender?”