Finalmente começou a cair a ficha no Palácio do Planalto. A
presidente Dilma Rousseff escalou o vice-presidente Michel Temer (PMDB)
para negociar, junto com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleizi
Hoffmann, uma saída honrosa para a provável derrubada do veto que acaba
com a multa de 10% sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS) dos trabalhadores demitidos sem justa causa. O dinheiro
não ia para o desempregado, ficava no fundo. É coisa de R$ 3 bilhões por
ano, daí a preocupação da equipe econômica e da própria presidente.
Se vai dar certo é outra história, mas a participação de Temer na articulação política vem sendo reclamada por líderes, ex-líderes partidários e pelos mais experientes parlamentares faz tempo. É uma tentativa de salvar as negociações que, com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, não dão certo. Não adianta insistir. A tentativa de colocar o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nessa função, também fracassou. O chão do plenário da Câmara, especialmente, tem antipatia completa do ministro.
A questão do FGTS é apenas um dos muitos problemas que o governo vai enfrentar a partir da semana que vem no Congresso. A presidente Dilma Rousseff decidiu tomar, ela própria, as rédeas das negociações com os partidos aliados. E marcou para segunda-feira uma reunião com os líderes da base. Vai tentar ganhar tempo e adiar o máximo de votações polêmicas possível das que estão à beira de entrar na pauta do Senado e da Câmara dos Deputados.
Fontes palacianas avisam que será apenas a primeira de uma série de reuniões com a esfacelada base governista. É só seguir o cronograma. Primeiro, o anúncio da liberação de R$ 2 bilhões em emendas parlamentares, que chegarão a R$ 6 bilhões até outubro. Segundo, as reuniões palacianas. E mais virá por aí. O governo se mexe, porque sabe que não dá mais para ficar vendo o circo pegar fogo sem acionar o Corpo de Bombeiros.
Se vai dar certo é outra história, mas a participação de Temer na articulação política vem sendo reclamada por líderes, ex-líderes partidários e pelos mais experientes parlamentares faz tempo. É uma tentativa de salvar as negociações que, com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, não dão certo. Não adianta insistir. A tentativa de colocar o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, nessa função, também fracassou. O chão do plenário da Câmara, especialmente, tem antipatia completa do ministro.
A questão do FGTS é apenas um dos muitos problemas que o governo vai enfrentar a partir da semana que vem no Congresso. A presidente Dilma Rousseff decidiu tomar, ela própria, as rédeas das negociações com os partidos aliados. E marcou para segunda-feira uma reunião com os líderes da base. Vai tentar ganhar tempo e adiar o máximo de votações polêmicas possível das que estão à beira de entrar na pauta do Senado e da Câmara dos Deputados.
Fontes palacianas avisam que será apenas a primeira de uma série de reuniões com a esfacelada base governista. É só seguir o cronograma. Primeiro, o anúncio da liberação de R$ 2 bilhões em emendas parlamentares, que chegarão a R$ 6 bilhões até outubro. Segundo, as reuniões palacianas. E mais virá por aí. O governo se mexe, porque sabe que não dá mais para ficar vendo o circo pegar fogo sem acionar o Corpo de Bombeiros.