Desde que assumiu o hábito de andar de bicicleta, a presidente Dilma
Rousseff (PT) conseguiu perder peso. Ficou toda satisfeita e se
vangloriou. Só que agora, a prática de pedalar virou um problema. O
Ministério Público pediu ao Tribunal de Contas da União a rejeição da
prestação de contas do governo do ano passado.
O motivo foi batizado de “pedaladas” fiscais, manobras como atrasar de propósito repasses a autarquias, ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de bancos, tanto públicos, quanto privados. Tudo isso para maquiar a contabilidade oficial e apresentar superávit, quando as contas já estavam no vermelho. E não é de hoje. Começou em 2013 e continuou no último ano do primeiro mandato da presidente.
É claro que a manobra teve objetivo eleitoral. O vermelho foi pintado de cor de rosa nas propagandas e nos palanques da campanha. A denúncia do Ministério Público não poupa a presidente, muito antes pelo contrário, é pesada: “O que a Nação assistiu, perplexa, foi uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal, marcada por deformação nas regras, para favorecer os interesses da chefe do Poder Executivo em ano eleitoral”
E qual foi a reação do governo, diante da denúncia no Tribunal de Contas da União? Minimizar a questão e alegar que o TCU apenas recomenda a rejeição das contas, mas quem dá a palavra final é o Congresso. Para se ter uma ideia do tamanho da manobra, só ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a conta é de R$ 24 bilhões.
Cifras bilionárias à parte, o fato é que os brasileiros pagam hoje a conta da irresponsabilidade fiscal, da demora na tomada de medidas que poderiam, se feitas antes, amenizar a grave situação econômica do país. Só para ficar com um dado dos mais recentes: em 12 meses, as vendas do comércio completaram queda de 3,5% em abril, o pior resultado desde a crise de 2003.
O motivo foi batizado de “pedaladas” fiscais, manobras como atrasar de propósito repasses a autarquias, ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), além de bancos, tanto públicos, quanto privados. Tudo isso para maquiar a contabilidade oficial e apresentar superávit, quando as contas já estavam no vermelho. E não é de hoje. Começou em 2013 e continuou no último ano do primeiro mandato da presidente.
É claro que a manobra teve objetivo eleitoral. O vermelho foi pintado de cor de rosa nas propagandas e nos palanques da campanha. A denúncia do Ministério Público não poupa a presidente, muito antes pelo contrário, é pesada: “O que a Nação assistiu, perplexa, foi uma verdadeira política de irresponsabilidade fiscal, marcada por deformação nas regras, para favorecer os interesses da chefe do Poder Executivo em ano eleitoral”
E qual foi a reação do governo, diante da denúncia no Tribunal de Contas da União? Minimizar a questão e alegar que o TCU apenas recomenda a rejeição das contas, mas quem dá a palavra final é o Congresso. Para se ter uma ideia do tamanho da manobra, só ao Banco do Brasil e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a conta é de R$ 24 bilhões.
Cifras bilionárias à parte, o fato é que os brasileiros pagam hoje a conta da irresponsabilidade fiscal, da demora na tomada de medidas que poderiam, se feitas antes, amenizar a grave situação econômica do país. Só para ficar com um dado dos mais recentes: em 12 meses, as vendas do comércio completaram queda de 3,5% em abril, o pior resultado desde a crise de 2003.