O Jornal Nacional de hoje mostrou o descaso do governo para com a educação dos brasileiros. O que você vai assistir é a revelação da maior sordidez entre o governo e governantes, deixando a Constituição em repelente abandono e o trabalhador na miséria extrema.
terça-feira, 10 de maio de 2011
"Pobre é igual lixo"
Por Patrick Granja
O morro da providência, no Centro do Rio de Janeiro, é um dos mais antigos da cidade e depois do início da militarização moradores não estão tendo sossego. Além das denúncias de abusos por parte dos militares, a população do lendário morro da favella está sendo atacada pela prefeitura, que ameaça remover centenas de famílias do local. O motivo das remoções são inúmeros, entre eles, obras de maquiagem do projeto Morar Carioca e a existência de supostas áreas de risco.
O projeto Morar Carioca pode ser considerado uma das maiores obras de maquiagem já anunciadas pelos gerenciamentos municipais. Mesmo sem escolas, hospitais, moradias dignas e saneamento, moradores do morro da Providência estão sendo removidos para dar lugar a parques, praças, árvores e um teleférico.
Dona Sônia e sua família vivem a 42 anos na favela. Segundo a prefeitura, a construção de uma praça na localidade conhecida como 60, onde dona Sônia mora, prevê a remoção de sua casa, mas a aposentada e sua família não gostaram nada da idéia. Filho de dona Sônia, o cavaquinista Sidney Ferreira é deficiente visual e também está com a sua casa marcada para ser removida. A proposta da prefeitura para os moradores que estão ameaçados de remoção é uma casa em Cosmos, a 60 quilômetros do local, ou o famigerado aluguel social.
Assista!
Mauro Nicolau Jr. Parceria suspeita, prato cheio para o CNJ investigar
Mais uma do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Agora, vamos ver até onde chega a omissão de seu presidente, que toma conhecimento das mazelas do “Nicolau da 48” e nada faz. Agora, a suspeita recai sobre o sistema de distribuição de processos do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que parece poder ser manipulado pelos Juízes, para que distribuam uma ação para onde lhes é mais conveniente. No caso, a ação movida contra o blogueiro pelo “Nicolau bico-largo da 48ª Vara Cível do TJRJ, que vangloria em ser “da roça” e de juntar ao processo cópia de seu porte de arma, foi distribuída “coincidentemente” para sua colega XXXXX. Esta Juíza, também por coincidência, proferiu sentença contra o blogueiro em outra ação.
E ainda dizem que um raio não cai no mesmo lugar duas vezes. No TJ/RJ cai, e como, não é mesmo XXXXX Será que sua consciência não a dá por impedida de atuar nesse processo? Será muito usar a palavra “consciência”?
O que tudo isso vem demonstrando, é a maior sordidez dentro do Judiciário Fluminense. Com relação ao porte de arma postado nos autos da ação que o juiz Mauro Nicolau move contra mim e o GOOGLE, por precaução, registrei em cartório nomes de alguns "cangaceiros" que podem, através de ameaças sutis, acabar comigo. Os nobres magistrados encabeçam a fila.
Código Florestal
Fogo morro acima, água morro abaixo, não tem jeito. Ninguém segura. A Câmara dos Deputados deve votar hoje, no mais tardar amanhã, o projeto do novo Código Florestal. E deve aprová-lo com folga. Não apenas por causa da bancada ruralista. Mesmo entre os petistas, há vários parlamentares que defendem o texto do relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que, aliás, está com a bola toda na Casa. Para ter uma ideia, se o governo não negociasse com ele e insistisse em retirar alguns pontos da polêmica, Aldo venceria em plenário. É uma disputa complicada para o Palácio do Planalto. Há três forças em ação. De um lado, o governo. Do outro, os grandes e os pequenos produtores. E isso num lugar onde há centenas de fazendeiros. Não é à toa que a bancada ruralista é tão numerosa.
Aldo, no entanto, conseguiu negociar bem com o governo da presidente Dilma Rousseff. Acatou os principais pontos pedidos pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ainda que não haja uma definição sobre a questão da distância da reserva legal às margens dos rios. Se depender de Aldo, o assunto será entregue aos municípios. Bem, neste caso, nada mais é preciso dizer. Os prefeitos das pequenas cidades não vão brigar com os grandes fazendeiros. Ou vão, se eles forem de grupo político adversário. É aquela história: nesses municípios, ainda impera a antiga rivalidade da UDN e PSD. Um não bica o outro de jeito nenhum.
Sem muito o que fazer, os ambientalistas vão tentar, no mínimo, fazer barulho. A estratégia a ser adotada será tentar adiar a votação. Pelo menos foi isso o que decidiram a ex-senadora Marina Silva (PV-AC) e o deputado Zequinha Sarney (PV-MA). Aí, volta a história do fogo, da água e do morro.
Conselho de (anti!) ética. A vergonha!
Espero viver o bastante para ver essa galera do CQC também fazer entrevistas nos corredores dos Tribunais de Justiça Brasil afora! Aliás, como disse o repórter Danilo Gentilli na entrevista com Requião "brigar com o senhor não é vantagem porque a lei está sempre do seu lado". Assistam o vídeo abaixo e veja como está o Conselho de Ética no parlamento brasileiro.
Um minuto de silêncio para Bin Laden
Foi na Câmara Municipal de Anápolis, Goiânia. Olha, esse vereador deveria perder seu mandato. Não só ele, mas também o presidente da casa. Inacreditável! O próximo pedido do vereador Dalmir Jacinto, do PR, certamente, será trocar o nome da Creche Municipal de Anápolis para "Cantinho Adolf Hitler". Do CQC!
Mais uma topeira no judiciário
Vestimenta
Justiça mineira nega pedido de indenização a estudante impedida de entrar em boate por trajar roupa decotada
O juiz de Direito Carlos Alberto Loiola, de Divinópolis/MG, julgou improcedente pedido de indenização por danos morais de uma estudante de Direito impedida de entrar em uma boate por estar trajando vestido de "frente única" e "muito decotado".
Para o magistrado, dizer se um ou outro traje é ou não adequado não é função dos juízes, desembargadores ou ministros "porque para julgar não se exige curso de moda ou corte ou custura". A questão era saber se a casa noturna comunicava aos clientes sobre as regras de condutas admitidas no interior da boate e, segundo o juiz, a boate cumpria "rigorosamente" este requisito. Pode apostar, se fosse a filha ou a mulher dele o papo seria outro.
Ao julgar este processo, o magistrado se mostrou inconformado com o exagero de pedidos indenizatórios por problemas que, segundo ele, são "simples desacordos" ou "transtornos" que fazem parte do cotidiano. Para o juiz, a questão tratada no processo é de sensibildade poética no trato das coisas da vida. "No baile dos petas essas coisas não acontecem, com certeza; lá todo mundo se diverte, com decote ou sem decote."Topeira...
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