O Brasil vem sendo bombardeado por forças que tudo fazem para impedir a instalação de um ambiente de plena recuperação econômica e de tranquilidade política. Desde o impeachment da presidente Dilma Rousseff – absolutamente necessário e rigorosamente dentro da lei –, o país vive sobressaltado com as absurdas tentativas de derrubada do presidente Michel Temer através da manipulação e utilização de provas e flagrantes forjados, com o claro intuito de ferir de morte o ocupante do mais alto cargo da República.
Inconformados com a derrota política, os apeados do poder também voltaram suas baterias contra o senador Aécio Neves, que juntamente com Temer transformaram-se nos dois baluartes do processo legal de impedimento da petista. Os ataques são uma trama orquestrada para inviabilizar o novo governo, em cujas mãos os brasileiros depositaram suas esperanças. Sem qualquer preocupação com o futuro da nação, os incendiários de sempre pretendiam simplesmente destruir o governo.
E tiveram um vislumbre de sucesso, com o adiamento da votação da reforma da Previdência em maio do ano passado, com aprovação praticamente garantida. Consequência nefasta para a recuperação do país, que só se materializou com a equivocada decisão do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), de considerar válida toda e qualquer delação premiada.
Com a aquiescência de Barroso, o presidente caiu no emaranhado da armadilha montada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, e os irmãos Joesley e Wesley Batista. Mas, felizmente, a tese de Janot e seus acólitos – não se sabe inspirados por quem – não prevaleceu, mas como remediar tamanho disparate? Difícil, e o adiamento da reforma previdenciária é prova disso. Esse mesmo ministro, que entre outras trapalhadas votou pela prisão da irmã de Aécio Neves, baseado em gravações inexistentes, determinou, recentemente, a quebra do sigilo bancário do presidente Temer.
Pela primeira vez na história, um presidente da República tem o sigilo bancário quebrado. Qual é o propósito de Barroso com tal medida? Será para tumultuar ainda mais o cenário político, justamente em ano de eleições? Atos contra Temer afrontam a Constituição Federal, que pontifica que o presidente da República não pode ser responsabilizado pelo que fez antes do exercício do cargo. A quem interessa essa verdadeira devassa na vida de Temer?
Para tumultuar ainda mais o ambiente, surge agora a Operação Trapaça, com todo aparato novelesco a colocar setor altamente produtivo em xeque perante o país e o mundo. Os resultados da Operação Carne Fraca já foram suficientes para mostrar que, cada vez mais , novos "paladinos da moralidade" tentam aparecer mais e mais na mídia a troco de pequenas vaidades de falsos heróis nacionais. Desta vez, expede-se mandado de prisão a diretores já fora da empresa e inúmeros mandados de condução coercitivas.
O Brasil não pode postergar mais medidas como a reforma da Previdência, corte de privilégios em determinados setores, equilíbrio das contas públicas e condições favoráveis ao crescimento sustentável do PIB. Não necessita de pretensos salvadores da pátria e vestais que só causam tumulto. Que a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público (MP) façam seu trabalho sem tentar ser protagonistas maiores do que suas atribuições. Que os ministros do STF tenham comportamento digno do cargo. Que os legisladores olhem com maior rigor os desvios pessoais e da instituição que representam. E que todos tenham serenidade e seriedade em suas atitudes com um único objetivo, a grandeza do Brasil.