Dilma a louca |
O dinheiro faz o mundo girar, diz a música. No Brasil, o dinheiro faz o ministério girar. Girou muito no ano passado, com a queda de vários titulares de pastas, algumas muito importantes, que se envolveram em irregularidades. Do fim do ano passado para cá, no entanto, o mundo parou de girar. A presidente Dilma Rousseff pôs o pé no freio, recusou-se a ser pautada pela imprensa, chegou até a tirar alguns dias de férias. Já voltou ao Brasil, mas sua prioridade é tratar das tragédias provocadas pela chuva ou pela seca, no caso do Sul do país. Os ministros andam ansiosos, mas terão que se conter por mais algum tempo. Mudanças na equipe, a não ser que sejam inevitáveis, só vão ocorrer na reforma ministerial. Que, aliás, não deve demorar tanto assim.
O certo é que Dilma já começou a montar o quebra-cabeça para mudar a equipe, que, praticamente, herdou do ex-presidente Lula. A presidente quer mais eficiência, especialmente nas pastas onde estão os principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o antídoto que ela tem para enfrentar a queda no crescimento econômico provocado pela crise na Europa e no vai não vai dos Estados Unidos. Algumas batatas já estão assando na Esplanada dos Ministérios. É o caso, por exemplo, do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Sobre a baixa exceção do orçamento da pasta, Dilma até dá um desconto, por causa da crise surgida depois da saída de Alfredo Nascimento do comando da pasta. O problema é que a classe política está de olho na pasta e Paulo Sérgio não tem padrinho forte.
Outro que corre risco é o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Gerente de um orçamento volumoso, não deu conta do recado, na avaliação da presidente. No Palácio do Planalto, o que se ouve é que a presidente Dilma Rousseff se ressente de não ter uma Dilma Rousseff na Casa Civil.
O certo é que Dilma já começou a montar o quebra-cabeça para mudar a equipe, que, praticamente, herdou do ex-presidente Lula. A presidente quer mais eficiência, especialmente nas pastas onde estão os principais projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o antídoto que ela tem para enfrentar a queda no crescimento econômico provocado pela crise na Europa e no vai não vai dos Estados Unidos. Algumas batatas já estão assando na Esplanada dos Ministérios. É o caso, por exemplo, do ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos. Sobre a baixa exceção do orçamento da pasta, Dilma até dá um desconto, por causa da crise surgida depois da saída de Alfredo Nascimento do comando da pasta. O problema é que a classe política está de olho na pasta e Paulo Sérgio não tem padrinho forte.
Outro que corre risco é o ministro das Cidades, Mário Negromonte. Gerente de um orçamento volumoso, não deu conta do recado, na avaliação da presidente. No Palácio do Planalto, o que se ouve é que a presidente Dilma Rousseff se ressente de não ter uma Dilma Rousseff na Casa Civil.