Veja bem como esta eleição presidencial se tornou provavelmente a mais
atípica de todas na democracia brasileira, principalmente se passarmos
em revista os acontecimentos depois da tragédia aérea que vitimou o
ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). A candidata a vice em
sua chapa, Marina Silva (PSB), assumiu o posto, decolou vertiginosamente
nas pesquisas e assustou o comando da candidatura à reeleição da
presidente Dilma Rousseff (PT).
A fúria contra Marina, como registrou uma revista semanal, foi decidida em reunião com as cabeças coroadas do PT. E contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deu a ordem: “Precisamos reagir e reorganizar a tropa”. Os termos militares do principal líder petista deram início à artilharia pesada contra a candidata socialista, muitas vezes com acusações falsas no vasto tempo de horário eleitoral obrigatório e inserções na programação das TVs. O que fez Marina? Marina chorou.
Mas, veja bem. Talvez mais importante que a desconstrução de Marina não é só isso. A campanha eleitoral trouxe de volta às mentes petistas o fantasma do mensalão. Os petistas foram chantageados por causa dos sucessivos escândalos envolvendo a Petrobras. Pelo sim, pelo não, decidiram pagar pelo silêncio do chantagista. Segundo Veja, em dólar.
Some-se a isso, em reais ou em dólares, as revelações em delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que envolvem os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiro (PMDB-AL), sem contar o ministro Edison Lobão e uma coleção de parlamentares influentes.
A fúria contra Marina, como registrou uma revista semanal, foi decidida em reunião com as cabeças coroadas do PT. E contou com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deu a ordem: “Precisamos reagir e reorganizar a tropa”. Os termos militares do principal líder petista deram início à artilharia pesada contra a candidata socialista, muitas vezes com acusações falsas no vasto tempo de horário eleitoral obrigatório e inserções na programação das TVs. O que fez Marina? Marina chorou.
Mas, veja bem. Talvez mais importante que a desconstrução de Marina não é só isso. A campanha eleitoral trouxe de volta às mentes petistas o fantasma do mensalão. Os petistas foram chantageados por causa dos sucessivos escândalos envolvendo a Petrobras. Pelo sim, pelo não, decidiram pagar pelo silêncio do chantagista. Segundo Veja, em dólar.
Some-se a isso, em reais ou em dólares, as revelações em delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que envolvem os presidentes da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiro (PMDB-AL), sem contar o ministro Edison Lobão e uma coleção de parlamentares influentes.