Veja o que a Orquestra Juvenil da Bahia apronta numa exibição num Festival de Campos de Jordão. Depois de um arranjo da música Tico-Tico no Fubá, a coisa vira zona. Veja até o fim quando começam rolar os créditos.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Sai prá lá
Editorial do Estadão de ontem, intitulado "Juiz não faz política fiscal", comenta julgamento do STF que, por 9 votos a 1, determinou que o Judiciário "não tem competência legal para mudar as Tabelas do Imposto de Renda, a pretexto de ajustar o poder aquisitivo dos salários dos trabalhadores aos índices de inflação". Ó, xente! Eles querem mandar em tudo! A decisão, de acordo com o matutino, apaziguou as autoridades fiscais, até então "mobilizadas para evitar as tentativas de reindexação da economia por vias judiciais".
Juíza Tânia Pain pensa diferente
Juiz do PR nega pedido de mulher para excluir notícia que aparece no mecanismo de busca do Google. Comigo, a coisa foi diferente. A juíza Tânia Pain, deferiu liminar, tutela antecipada e mandou o oficial de justiça de plantão bater na minha porta numa sexta-feira. Tudo porque eu critiquei seu colega Mauro Nicolau Jr., ambos do TJRJ.
O juiz de Direito Geraldo Dutra de Andrade Neto, da 1ª vara Cível da comarca de Foz do Iguaçu/PR, indeferiu o pedido de antecipação de tutela, em ação ajuizada por uma mulher contra o Google Brasil Internet Ltda., a fim de excluir da internet uma notícia veiculada no site do Ministério das Relações Exteriores. A notícia que a autora da ação quer excluir surge, na página do mecanismo de busca do Google, quando se digita o nome dela.
O juiz negou o pedido sob o seguinte fundamento: "O instrumento de buscas Google utiliza um algoritmo para gerar resultados de buscas. A informação contida nos resultados não é por ele gerada. Ou seja, a princípio, não é o instrumento de buscas que é responsável pelo conteúdo, favorável ou não, sobre determinada pessoa, coisa ou fato descrito em páginas da rede mundial de computadores".
Além disso, observou o magistrado que "a notícia parece ser antiga, o que denota ausência de necessidade de provimento de urgência sem a manifestação da parte contrária".
CBF e Coca
De cara eu digo que o advogado de Ricardo Teixeira, Carlos Eugênio Lopes, não é um dos maiores lobistas do TJRJ. Ele apenas mantém um bom relacionamento com os desembargadores da casa. Mas, se Ricardo Teixeira ganhou uma ação contra a Coca-Cola é porque, certamente, a CBF mereceu.
A 15ª câmara Cível do TJ/RJ condenou a Coca-Cola a indenizar a CBF por utilizar, em comercial veiculado na TV, no ano passado, ex-jogadores da seleção brasileira vestindo a camisa amarela.
No comercial em questão, a Coca-Cola utilizou os ex-jogadores Bebeto, Biro-Biro e Dario trajando camisa amarela, parecida com o uniforme da seleção brasileira, mas sem o escudo da CBF.
A Confederação alega que em razão do grande prestígio nacional e internacional de que goza o futebol brasileiro, os uniformes, principalmente as camisas, são objeto de pirataria e de uso indevido de imagem, o que reduz a sua receita. Para ela, "é indevida tal forma de propaganda, eis que não foi autorizada, havendo uso indevido de imagem, causando prejuízos de ordem material e moral".
Em sua defesa, a Coca-Cola afirma que uso da cor não identifica marcas, sendo certo que as cores verde e amarela, na medida em que são cores que distinguem a bandeira nacional, "não são suscetíveis de apropriação por ninguém, sendo livre sua utilização". Alegando ainda que a CBF não pode se considerar como "única detentora de tudo que se relaciona ao esporte mencionado". De acordo com a decisão, a propaganda induz o expectador a levar em consideração a idéia de sucesso da seleção para a bebida Coca-Cola. "O simples fato de a primeira recorrente alegar que não utilizou o uniforme oficial da segunda recorrente, que o short e a calça utilizada na propaganda são verdes, enquanto no uniforme oficial o short é azul, não tem o condão de retirar o uso indevido da imagem, porque a propaganda, por sinal, bem feita, leva exatamente ao objetivo: a seleção brasileira, bebendo Coca-Cola e sendo vitoriosa", afirma o desembargador Celso Ferreira Filho.
Frente, batendo de frente
A dúvida da moda em Brasília é saber até onde irá a presidente Dilma Rousseff na operação de reconcentrar poder. Em tese, tem boa chance de ir longe. A Presidência no Brasil é potencialmente imperial, o presidente pode quase tudo, inclusive porque legisla ad referendum do Congresso. E apetite não parece faltar a sua excelência. A substituição de ministros tem sido rápida e cirúrgica. Nada daqueles longos e tediosos processos de consulta a aliados, com algumas excessões como foi o caso do Palocci.
O governo Dilma desconhece a decantação, ignora olimpicamente a regra de esperar as coisas acontecerem com aparência de naturalidade. Prescinde da formação de massa crítica. Os balões de ensaio andam meio murchos. É o governo do manda quem pode e obedece quem tem juízo. Do “você sabe com quem está falando?”. A dona é chegada a um barraco. Agora mesmo o noticiário anda coalhado de recriminações ao estilo, digamos, assertivo da presidente no trato com assessores e auxiliares. Mas tudo em “off”, no anonimato, que o mar não anda para peixe.
Até o tradicional quem é quem já deixou de ter a importância do passado. Celso Amorim substituiu Nelson Jobim na Defesa e houve alguma marola. Desnecessário. Pois o ministro da Defesa continuará a atender pelo nome de Dilma. Assim como o da Fazenda, ou o presidente do Banco Central. Ou eventualmente o da Saúde. Ou da Educação.
Ou o articulador político. Ou qualquer um cujas atribuições formais adquiram tamanho estratégico. Ou apareçam com alguma relevância na tela do radar presidencial.É um governo de ministérios limados da dimensão política, tendência que surfa no mito da gestão técnica. Mito que, aliás, a elite e a classe média a-do-ram. O governo dos ministros-gerentes, comandados pela chefe com mão de ferro.
Mas, e aí, vai dar certo? A crítica recorrente ao estilo de sua excelência embute naturalmente a torcida para que dê errado. Quando alguém reclama por ter sido supostamente desrespeitado, deve-se avaliar a possibilidade de a reclamação provir de outra mágoa: talvez o reclamante esteja reclamando de não mandar nada. É como o deputado ou senador que vaza para a imprensa estar magoado pelo modo como é tratado quando precisa ir ao Palácio do Planalto. É provável que o parlamentar não se incomodasse caso a rudeza no particular recebesse a contrapartida pública de demonstrações de prestígio. Como verbas liberadas para a base eleitoral, convites para acompanhar a presidente em atos no estado, influência visível na máquina estatal. Etc.
Ou seja, o governo tem margem de manobra, e rabo preso como ficou demonstrado no episódio recente de retirada de assinaturas da CPI dos Transportes. Com a pomada do tradicional varejo.
Onde estão as armadilhas? Uma delas seria a vulnerabilidade presidencial a acusações, coisa que não parece estar no horizonte. Seria uma surpresa. Até porque Dilma se movimenta com a desenvoltura dos destemidos. Outra hipótese é uma crise com o Congresso Nacional, este criando um atoleiro para o Executivo. O pântano paralisante. Por enquanto um risco limitado, desde que o Planalto não tem agenda relevante de reformas, não depende do Legislativo para transmitir a imagem de sucesso.
O sucesso ou o fracasso de Dilma Rousseff serão medidos pela economia, (que anda mal, obrigado!) nos parâmetros tradicionais da inflação, do crescimento e do emprego. Se isso estiver bem, ou pelo menos se as pessoas acharem que está bem, os políticos “magoados” pouco terão a fazer de prático contra o trator presidencial. Porque não é crível, por enquanto, que os magoados e desossados se unam numa grande frente, para bater de frente. Num conglomerdo de insatisfeitos dispostos a matar ou morrer para encurralar – ou até por abaixo – este governo.
Mais provável é que continuem tentando resolver as pendências cada um por si. Até porque as contradições entre eles são, pelo menos, tão agudas quanto as de cada um deles com a atual ocupante da cadeira presidencial. Por enquanto.
Desisto!
A todo o momento vemos na TV, lemos nos jornais ou ouvimos no rádio os maiores absurdos. Em todos os setores: segurança, política, esporte etc. Assistimos passivos ao descaso do Congresso com as constantes corrupções. O que fazer se são os envolvidos que fazem as leis? Esses políticos não andam de ônibus, não têm seus filhos estudando em escola pública e não precisam trabalhar uma vida inteira para conquistar a sonhada aposentadoria, que não cobre todos os gastos e impostos pagos por nós, pobres mortais. Políticos que roubam a nação deveriam ser presos e proibidos de exercer novamente cargos públicos. A insegurança nos revolta, vivemos presos em nossas próprias casas sem poder contar com um policiamento ostensivo e eficiente. O esporte, que até há pouco tempo era o nosso lazer, nos desilude a cada dia, sempre a mesma coisa. Jogadores que não vestem a camisa, pois é só acenar com um melhor salário que se esquecem da torcida. A solução seria acabar com os salários exorbitantes. São tantos os absurdos, que fica cada vez mais difícil acreditar que as coisas vão mudar para melhor.
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