Ao assistir a novela das oito, "Insensato Coração", da Rede Globo, tive a impressão de que eu havia escrito parte do capítulo de hoje. O banqueiro, corrupto e assassino Horácio Cortês (vivido pelo grande ator Herson Capri) se apresenta diante de uma coletiva de imprensa e agradece a "justiça brasileira" por tê-lo inocentado de uma mega fraude em seu próprio banco. Ao ser questionado por um repórter, que, por coincidência, também tem um blog, ele desdenha e menospreza o blogueiro. Vale a pena rever a cena, confira!
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Welcome to Rio city of Eduardo Paes and Sérgio Cabral!
Veja como está a cidade dos Jogos Olímpicos e da Copa, hoje 04 maio de 2011
Réplica verde
Corleone Jr. |
O comando do PV pode ter dado as costas para a ex-senadora Marina Silva (PV-AC), mas na hora de dividir o bolo, a bancada na Câmara dos Deputados está do lado dela. Pelo menos em relação ao novo Código Florestal. Os verdes identificaram pelo menos 12 pontos críticos no relatório do deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Marina Silva ligou para ministro da Casa Civil, Antonio Palocci, e teve uma audiência com ele. No plenário, o líder verde (aliás já está podre de tão verde!) Zequinha Sarney (PV-MA) fez duro discurso contra o relatório. Deu certo.
OAB critica proposta de Peluso e afirma que Justiça já custa caro e funciona mal
O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Ophir Cavalcante, criticou duramente a proposta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Cezar Peluso, que defendeu o aumento do valor das custas processuais como forma de inibir a entrada de recursos em instâncias superiores do Judiciário e dar mais celeridade à Justiça. Além de destacar que a Justiça brasileira "já é cara e funciona mal", Ophir afirmou que esse tipo de proposta "nega eficácia aos princípios constitucionais de amplo acesso ao Judiciário e do direito de defesa, provocando ainda elitização do acesso somente a quem tiver condições de arcar com os altos custos de um processo judicial".
Para o presidente nacional da OAB, a ideia defendida pelo ministro Cezar Peluso no seminário "100 Maiores Litigantes" - a exemplo da PEC também proposta por ele para impedir a subida de recursos aos Tribunais superiores e STF - ataca os efeitos e não as causas da ineficiência do Judiciário e do gestor público, que é o maior litigante na Justiça. "O olhar da proposta é equivocado pois mata o doente e não a doença", criticou. "O problema do Judiciário é de gestão, sendo fundamental que haja maior cobrança de resultados, assim como mais investimentos em treinamento de recursos humanos, estrutura mais adequada para que juízes possam trabalhar mais e melhor, corregedorias que funcionem e cobrem mais produtividade dos Tribunais".
Ophir Cavalcante salientou que o Estado brasileiro é ineficiente e já custa caro, tendo descoberto na Justiça brasileira a forma de eternizar seus conflitos e, conseqüentemente, protelar indefinidamente seus débitos. "Esta é uma questão que precisa ser enfrentada, pois hoje não há nenhuma conseqüência para os maus gestores, os quais, simplesmente, deixam de cumprir a lei e , deliberadamente, desrespeitam direitos dos cidadãos gerando assim um passivo judicial para o Estado brasileiro, no qual o precatório é a expressão mais perfeita e acabada", sustentou.
O maluco e o chato juntos novamente
Collor e Itamar junos novamente |
Dois ex-presidentes da República, dois ferrinhos de dentista no Senado. Enquanto as atenções se voltam para a votação do novo Código Florestal na Câmara dos Deputados, os senadores Itamar Franco (PPS-MG) e Fernando Collor de Mello (PTB-AL) dão trabalho à base do governo. Itamar, usando o regimento com a experiência que adquiriu depois de tantos anos na Casa, conseguiu impedir a votação do projeto de decreto legislativo que aumentou, em uma grande fortuna, o repasse de dinheiro do Brasil para o Paraguai, dentro do Tratado de Itaipu. O governo pretendia votar o relatório da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) na tarde de ontem. Com a manobra de Itamar, terá que esperar, pelo menos, até amanhã. O que vai dar trabalho ao Palácio do Planalto e aos seus líderes no Senado. A matéria precisa de 41 votos dos senadores para ser aprovada. Ou seja, a base aliada terá que adiar a volta para casa.
Já o senador Fernando Collor de Mello, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Casa, queria segurar o projeto que trata do sigilo dos documentos oficiais. Pelas regras atuais, eles ficam 25 anos em segredo. Só que esse prazo pode ser prorrogado quantas vezes forem necessárias. O governo bate o pé e quer um limite. Collor argumenta que há documentos antigos que podem constranger as relações do Brasil com seus países vizinhos. Pelo jeito, o Brasil não nasceu tão grande como ficou, mas deixa para lá. O governo bateu o pé, e um pedido de regime de urgência do líder Romero Jucá (PMDB-RR) fará o projeto ir direto ao plenário.
O curioso na história é que o Caçador de Marajás da eleição de 1989 tinha como vice Itamar. E deu no que deu. Veio o impeachment de Collor, e o mineiro assumiu. Agora, os dois fustigam o governo.
Metendo o pau
Machão do interior |
Primeiras campanhas com a participação de mulheres. Pequeno município do interior de São Paulo. Conservador, machista. Os homens não admitiam que uma mulher fosse candidata á prefeita. Mas uma corajosa mulher decidiu enfrentar o machismo. Para evitar que ganhasse o pleito, os machões começaram a inventar fantasias sobre a candidata. Líder nas pesquisas, a mulher era um poço de silêncio. Mas a violência verbal era tanta que não aguentou. No comício de encerramento, mandou bala :
- Sei que tem um montão de machos por aí metendo o pau em mim por trás. Quero dizer para esses sacanas que se forem machos de verdade, que venham aqui meter o pau aqui na minha frente!
A multidão foi ao delírio. Foi eleita com grande votação.
DEM no ralo
O DEM está escorrendo pelo ralo. A última defecção do partido é a do governador Raimundo Colombo, de Santa Catarina. Sai do DEM e carrega bancada de deputados Federais, estaduais e prefeitos. Ali, o comandante da operação migração é Jorge Bornhausen, que tem no filho Paulinho Bornhausen uma semente de renovação.
Aliás...
A cada semana, expande-se a bancada do PSD. O partido previa contar, inicialmente, com uns 20 parlamentares. Hoje, a estimativa é de que chegue aos 50. Possui, já, dois governadores, cinco vice-governadores, 40 deputados Federais e uma batelada de deputados estaduais e prefeitos. Poderá, até, não ter tempo de TV e rádio para os embates eleitorais de 2012. Mas, com sua força, deverá atrair partidos menores e criar uma teia de parceiros e, assim, conseguir bons minutos na mídia eleitoral.
Aliás...
A cada semana, expande-se a bancada do PSD. O partido previa contar, inicialmente, com uns 20 parlamentares. Hoje, a estimativa é de que chegue aos 50. Possui, já, dois governadores, cinco vice-governadores, 40 deputados Federais e uma batelada de deputados estaduais e prefeitos. Poderá, até, não ter tempo de TV e rádio para os embates eleitorais de 2012. Mas, com sua força, deverá atrair partidos menores e criar uma teia de parceiros e, assim, conseguir bons minutos na mídia eleitoral.
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