Maior exemplo de corrupção e descaso para com o eleitor não existe. É só no Brasil que as coisas ocorrem ao contrário. Apesar de o povo
manifestar o desejo de ver políticos com contas rejeitadas inelegíveis,
os políticos que tiveram contas de campanha rejeitadas pela Justiça
poderão participar das eleições deste ano, segundo decidiu o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. Por maioria de 4 votos a 3, o
TSE desfez sua própria decisão que impedia a candidatura dos chamados
‘contas-sujas’. Ou seja, teremos pela frente uma eleição em que
candidatos que deveriam estar de molho vão dar as cartas de novo. Um
absurdo para um país que cresce a cada ano e tem uma economia forte.
Precisamos unir forças e, nas urnas, mostrar a esses políticos que
estamos de olho.
terça-feira, 3 de julho de 2012
Uma mãozinha aqui, outra acolá
Com a popularidade em alta, mesmo com a economia trafegando em ponto
morto, a presidente Dilma Rousseff seria hoje um ótimo cabo eleitoral.
Só que, até por seu perfil técnico, ela não dá sinais de que repetirá o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entrou de cabeça nas
campanhas de seus aliados em seus dois mandatos e está até hoje
envolvido com a eleição. Basta ver o que ele vem fazendo em São Paulo,
onde até tirou foto com seu ex-arquirrival deputado Paulo Maluf (PP-SP),
em troca de seu apoio à candidatura do ex-ministro da Educação Fernando
Haddad (PT). Dilma até deu uma mãozinha, via Diário Oficial da União,
com um carguinho aqui e outro ali para afilhados de Maluf. Mas
fotografia, nem pensar.
A presidente Dilma não tem motivo para entrar em bolas divididas, até porque há vários aliados do governo que não estão se entendendo pelo país afora. Já o ex-presidente Lula não vai se recolher ao seu apartamento de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, mesmo depois de ter passado por um penoso tratamento contra o câncer na garganta. E vai ficar ainda mais rouco pelos palanques do país afora. Ele chegou a passar a impressão de que ficaria restrito a São Paulo, mas foi atropelado pelos fatos, principalmente no Nordeste.
O rompimento das alianças com o PSB em Fortaleza e no Recife virou uma questão pessoal para Lula. E olha que não será nada fácil enfrentar as disputas por lá. Já Dilma, que tem os socialistas no governo, nem precisa arranjar uma desculpa. Em São Paulo, pode até participar de um ou outro evento, quem sabe até um comício. No resto do país, deve seguir a liturgia do cargo e se comportar como magistrada. Por mais pressão que ela sofra, por causa de seus índices de popularidade recordes nas pesquisas, mesmo com a economia andando de lado. Afinal, as pessoas estão otimistas como nunca, não temem perder o emprego e estão satisfeitas com a vida.
A presidente Dilma não tem motivo para entrar em bolas divididas, até porque há vários aliados do governo que não estão se entendendo pelo país afora. Já o ex-presidente Lula não vai se recolher ao seu apartamento de São Bernardo do Campo, no ABC paulista, mesmo depois de ter passado por um penoso tratamento contra o câncer na garganta. E vai ficar ainda mais rouco pelos palanques do país afora. Ele chegou a passar a impressão de que ficaria restrito a São Paulo, mas foi atropelado pelos fatos, principalmente no Nordeste.
O rompimento das alianças com o PSB em Fortaleza e no Recife virou uma questão pessoal para Lula. E olha que não será nada fácil enfrentar as disputas por lá. Já Dilma, que tem os socialistas no governo, nem precisa arranjar uma desculpa. Em São Paulo, pode até participar de um ou outro evento, quem sabe até um comício. No resto do país, deve seguir a liturgia do cargo e se comportar como magistrada. Por mais pressão que ela sofra, por causa de seus índices de popularidade recordes nas pesquisas, mesmo com a economia andando de lado. Afinal, as pessoas estão otimistas como nunca, não temem perder o emprego e estão satisfeitas com a vida.
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