No início, pompa e circunstância no Palácio do Planalto. Primeira
tentativa de tentar recuperar-se do desgaste que quase iguala a
presidente Dilma Rousseff (PT) ao ex-presidente Fernando Collor de Mello
(PRN) na beirada do impeachment. Era o lançamento da proposta de
reforma política, que tem vários pais no Congresso, mas que Dilma quis
assumir a maternidade. Pois ela foi parar na UTI dos nenéns prematuros.
Já que não seria padrinho do neném – a honraria ficaria melhor nas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, o ainda ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), que estava de licença, decidiu antecipar a ida à Câmara dos Deputados para explicar suas declarações dos “400 picaretas” na Casa. E deu no que deu.
Enquanto a presidente Dilma falava da reforma política, Cid espalhava gasolina no plenário da Câmara e colocava fogo na cena política. O incêndio fez o ato solene de Dilma no Planalto sumir do noticiário e das manchetes dos jornais. Mesmo sem culpa, ela vive mesmo um inferno astral político.
E já que o padrinho seria o ex-presidente Lula, não custa destacar. Faz muito tempo, muito tempo mesmo, que ele não se empenha tanto para tentar contornar uma crise. Com o instinto político que tem, fica claro que, com tantos telefonemas, tantos encontros seguidos com Dilma, viagem não programada a Brasília e por aí vai, Lula mostra que o mar não está para peixes. Está mais para tubarões famintos.
Cid Gomes fez tudo planejado. Era um script já preparado. Tanto que, já ex-ministro da Educação, pegou voo às 19h em direção ao seu Ceará. Se a passagem já não estava comprada, pelo menos a reserva havia sido feita com antecedência.
E já que falamos em reserva, Dilma nega com veemência uma reforma ministerial. Admite apenas mudanças pontuais. É, muita gente com cadeira de ministro pode ir para o banco e ficar na regra três.
Já que não seria padrinho do neném – a honraria ficaria melhor nas mãos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva –, o ainda ministro da Educação, Cid Gomes (Pros), que estava de licença, decidiu antecipar a ida à Câmara dos Deputados para explicar suas declarações dos “400 picaretas” na Casa. E deu no que deu.
Enquanto a presidente Dilma falava da reforma política, Cid espalhava gasolina no plenário da Câmara e colocava fogo na cena política. O incêndio fez o ato solene de Dilma no Planalto sumir do noticiário e das manchetes dos jornais. Mesmo sem culpa, ela vive mesmo um inferno astral político.
E já que o padrinho seria o ex-presidente Lula, não custa destacar. Faz muito tempo, muito tempo mesmo, que ele não se empenha tanto para tentar contornar uma crise. Com o instinto político que tem, fica claro que, com tantos telefonemas, tantos encontros seguidos com Dilma, viagem não programada a Brasília e por aí vai, Lula mostra que o mar não está para peixes. Está mais para tubarões famintos.
Cid Gomes fez tudo planejado. Era um script já preparado. Tanto que, já ex-ministro da Educação, pegou voo às 19h em direção ao seu Ceará. Se a passagem já não estava comprada, pelo menos a reserva havia sido feita com antecedência.
E já que falamos em reserva, Dilma nega com veemência uma reforma ministerial. Admite apenas mudanças pontuais. É, muita gente com cadeira de ministro pode ir para o banco e ficar na regra três.