Engana-se quem acha que a tese do impeachment da presidente Dilma
Rousseff (PT) esteja perdendo força ou mesmo praticamente sepultada.
Muito antes pelo contrário. A conspiração está em curso. Os líderes na
Câmara dos Deputados do Solidariedade, Arthur Oliveira Maia (BA), e do
PSC, André Moura (SE), estão encarregados de sentir a temperatura do
plenário.
A história era para ser contada sem dar nomes aos bois, em off, no jargão jornalístico, mas deputados que a confirmaram não pediram o anonimato de Maia e Moura. E confirmaram que os dois passaram a terça e quarta-feira fazendo sondagens com os colegas. Corre à boca miúda que atendendo pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A oportunidade surgiu com o pedido feito pelo fundador do PT e hoje ex-petista Hélio Bicudo. Eduardo Cunha pode, por exemplo, arquivar o pedido. E a oposição entraria com o pedido de desarquivamento, que dependeria de maioria simples dos presentes em plenário para voltar a tramitar.
Nos cálculos feitos, o placar em favor do impedimento da presidente ainda não tem votos suficientes para tirá-la do cargo. Mas o diagnóstico mostra que metade da bancada do PMDB topa sem pestanejar e a oposição vota em peso.
A avaliação é que pela primeira vez a possibilidade se transformou em um fato político com três pilares: o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), Eduardo Cunha, naturalmente, e o vice-presidente Michel Temer, que juraria de pés juntos nada a ter com isso. Só que o tucano ainda reluta, e já há irritação com o excesso de prudência de Aécio.
Em que isso vai dar, ninguém em sã consciência pode prever com certeza e credibilidade. Até porque ainda falta medir o humor dos senadores. O levantamento ainda não chegou ao Senado.
A história era para ser contada sem dar nomes aos bois, em off, no jargão jornalístico, mas deputados que a confirmaram não pediram o anonimato de Maia e Moura. E confirmaram que os dois passaram a terça e quarta-feira fazendo sondagens com os colegas. Corre à boca miúda que atendendo pedido do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A oportunidade surgiu com o pedido feito pelo fundador do PT e hoje ex-petista Hélio Bicudo. Eduardo Cunha pode, por exemplo, arquivar o pedido. E a oposição entraria com o pedido de desarquivamento, que dependeria de maioria simples dos presentes em plenário para voltar a tramitar.
Nos cálculos feitos, o placar em favor do impedimento da presidente ainda não tem votos suficientes para tirá-la do cargo. Mas o diagnóstico mostra que metade da bancada do PMDB topa sem pestanejar e a oposição vota em peso.
A avaliação é que pela primeira vez a possibilidade se transformou em um fato político com três pilares: o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), Eduardo Cunha, naturalmente, e o vice-presidente Michel Temer, que juraria de pés juntos nada a ter com isso. Só que o tucano ainda reluta, e já há irritação com o excesso de prudência de Aécio.
Em que isso vai dar, ninguém em sã consciência pode prever com certeza e credibilidade. Até porque ainda falta medir o humor dos senadores. O levantamento ainda não chegou ao Senado.