Termina hoje em Belo Horizonte a II Conferêrencia Estadual de Políticas Públicas e Direitos Humanos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Cerca de 500 representantes de 20 cidades mineiras participam do encontro que teve como tema “Por Um Estado Livre da Pobreza e da Discriminação: Promovendo a Cidadania LGBT”. Uma das conferencistas de ontem foi Walkíria La Roche, Coordenadora de Políticas de Diversidade Sexual do governo de Minas, que falou sobre as políticas de Estado para a comunidade. Também foram escolhidos ontem os representantes mineiros na conferência nacional, que vai acontecer até o fim do ano, em Brasília.
domingo, 16 de outubro de 2011
Sem discriminação é o cassete!
O programa partidário do PSC veiculado no rádio garante que a legenda não discrimina ninguém e aceita todos “independentemente da religião, cor, raça, ideologia, sexo, condição social, política, econômica ou financeira”. Faltou só avisar isso para seus integrantes. Podia começar pelo deputado federal Pastor Marcos Feliciano (SP) que recentemente virou assunto nacional por postar em seu perfil no Twitter citações bíblicas contra homossexuais e negros. Escroto!
Gafe & semente
Semente |
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, trocou ontem o nome do município de Janaúba, no Norte de Minas, por Janaíba. Ele esteve ontem na cidade para lançar o programa de distribuição de sementes para 1,6 mil famílias da zona rural de 13 municípios do Norte mineiro. Durante o evento, o ministro fez um apelo para que os prefeitos usem produtos da agricultura familiar na merenda escolar como forma de melhorar a renda no campo. O pedido, no entanto, foi pouco ouvido. Participaram do encontro somente dois prefeitos, o anfitrião, José Benedito Nunes (PT), e o prefeito de Porteirinha, Juraci Freire (PP).
A gastança com os cartões pagos pelo trabalhador brasileiro
Nos últimos quatro anos e meio, 31,5% dos gastos do governo com cartões corporativos foram secretos. Desde 2007, os órgãos da União tiveram despesas de quase R$ 290 milhões com este tipo de pagamento, sendo que pouco mais de R$ 92 milhões não têm a justificativa no Portal da Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). A Presidência da República continua liderando o ranking dos que mais usaram o cartão. Ao Palácio do Planalto estão vinculadas a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e a segurança da presidente Dilma Rousseff, cujos gastos não são revelados.
Nos últimos anos, o cartão corporativo se tornou um dos meios mais usados pelo governo para fazer despesas de diversas naturezas. Mas, em 2008, depois da denúncia de que ministros faziam utilização indevida do dinheiro de plástico, como é chamado na Esplanada, houve um controle maior dos gastos. Na época, a então titular da Secretaria Especial de Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, pediu demissão por ter usado o cartão para pagamento de gastos pessoais. Outros integrantes do governo também devolveram dinheiro aos cofres públicos, como ocorreu com Orlando Silva, do Esporte.
Além de criar regras para o uso do cartão, como limitar o número de saques na boca do caixa e instituir diárias para ministros, houve uma restrição ao número de servidores que poderiam utilizar este meio de pagamento. Porém, desde o último mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos secretos mantiveram os níveis. Em 2008, por exemplo, a Abin fez despesas de R$ 6,6 milhões, quase o mesmo valor do ano seguinte. O mesmo patamar alcançado pela Presidência da República. Já a Polícia Federal subiu suas despesas de R$ 6,6 milhões em 2008 para R$ 13,5 milhões em 2009 e 2010 — um aumento de 104%. O governo não revela quais foram as despesas secretas, alegando que são informações protegidas por sigilo para a garantia da sociedade e do Estado.
Recorde Em 2011, segundo o Portal da Transparência, o governo já gastou R$ 39,9 milhões com cartões corporativos. Apesar de o ano ainda não ter se encerrado, o valor pode ser considerado menor do que em 2010, quando as despesas totalizaram mais de R$ 80 milhões, o maior volume de recursos dos últimos quatro anos. Também foi o período em que a Abin mais gastou, chegando a R$ 11,2 milhões, quase a mesma quantia desembolsada em 2007, quando a agência ficou encarregada de fazer o sistema de inteligência dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro.
Além da Presidência da República e dos ministérios da Justiça — a quem a Polícia Federal é vinculada — e da Educação, a pasta do Planejamento figura no topo dos órgãos que mais usaram cartões corporativos nos últimos anos. Porém, as despesas não obedecem a um ritmo como ocorre com os gastos secretos. Em 2007, o ministério consumiu R$ 34,5 milhões, mas, no ano seguinte, os valores caíram para R$ 8 milhões e atualmente estão em R$ 2,2 milhões. O maior volume de recursos gastos foi no período em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estava realizando pesquisas de campo e censo demográfico. Seus funcionários utilizam cartões corporativos para saques e pequenas despesas em regiões distantes do país.
Nos últimos anos, o cartão corporativo se tornou um dos meios mais usados pelo governo para fazer despesas de diversas naturezas. Mas, em 2008, depois da denúncia de que ministros faziam utilização indevida do dinheiro de plástico, como é chamado na Esplanada, houve um controle maior dos gastos. Na época, a então titular da Secretaria Especial de Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, pediu demissão por ter usado o cartão para pagamento de gastos pessoais. Outros integrantes do governo também devolveram dinheiro aos cofres públicos, como ocorreu com Orlando Silva, do Esporte.
Além de criar regras para o uso do cartão, como limitar o número de saques na boca do caixa e instituir diárias para ministros, houve uma restrição ao número de servidores que poderiam utilizar este meio de pagamento. Porém, desde o último mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os gastos secretos mantiveram os níveis. Em 2008, por exemplo, a Abin fez despesas de R$ 6,6 milhões, quase o mesmo valor do ano seguinte. O mesmo patamar alcançado pela Presidência da República. Já a Polícia Federal subiu suas despesas de R$ 6,6 milhões em 2008 para R$ 13,5 milhões em 2009 e 2010 — um aumento de 104%. O governo não revela quais foram as despesas secretas, alegando que são informações protegidas por sigilo para a garantia da sociedade e do Estado.
Recorde Em 2011, segundo o Portal da Transparência, o governo já gastou R$ 39,9 milhões com cartões corporativos. Apesar de o ano ainda não ter se encerrado, o valor pode ser considerado menor do que em 2010, quando as despesas totalizaram mais de R$ 80 milhões, o maior volume de recursos dos últimos quatro anos. Também foi o período em que a Abin mais gastou, chegando a R$ 11,2 milhões, quase a mesma quantia desembolsada em 2007, quando a agência ficou encarregada de fazer o sistema de inteligência dos Jogos Pan-Americanos, no Rio de Janeiro.
Além da Presidência da República e dos ministérios da Justiça — a quem a Polícia Federal é vinculada — e da Educação, a pasta do Planejamento figura no topo dos órgãos que mais usaram cartões corporativos nos últimos anos. Porém, as despesas não obedecem a um ritmo como ocorre com os gastos secretos. Em 2007, o ministério consumiu R$ 34,5 milhões, mas, no ano seguinte, os valores caíram para R$ 8 milhões e atualmente estão em R$ 2,2 milhões. O maior volume de recursos gastos foi no período em que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estava realizando pesquisas de campo e censo demográfico. Seus funcionários utilizam cartões corporativos para saques e pequenas despesas em regiões distantes do país.
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