Assim funciona a sexta economia mundial |
sábado, 31 de dezembro de 2011
Sexta economia é o cacete!
Roberto Carlos encara dois mortos
Roberto Carlos, agora há pouco na Atlântica, Copacabana/RJ, falava com Carlitos e Michael Jackson sobre seu especial de fim de ano... |
Marco Antônio Villa X A justiça
O homem que mais conhece, entre outros assuntos, o "intestino grosso" do Poder Judiciário nesse país chama-se Marco Antônio Villa. Grande historiador, escritor e professor da Universidade Federal de São Carlos/SP. Desde da primeira vez que o vi falar na TV pensei comigo mesmo: "Ufa! existem vidas inteligentes nas Universidades brasileiras, cabem numa kombi, mas, existem!". O professor Vila me brindou com um artigo exclusivo para o meu blog, e foi gentil ao dizer:
Desculpe o atraso. Segue abaixo um pequeno texto. Ótimo 2012 para você e família. Grande abraço. Villa
Prof. Marco Antônio Villa da Universidade Federal de São Carlos |
A grande tarefa da cidadania para 2012 é manter o combate pela moralização do Poder Judiciário. O primeiro passo é o da denúncia. Não é possível manter este Poder sem que os cidadãos continuem ignorando como são gastos os recursos bilionários destinados ao Judiciário federal e às seções estaduais.
Mas só isto (que já é muito) não basta. É necessária uma reforma geral do Poder Judiciário. Não é admissível que o cidadão não entenda seu funcionamento. Os outros dois poderes (Executivo e Legislativo) são compreensíveis para o cidadão, relativamente transparentes, apesar de todos os pesares. Já o Judiciário ninguém entende o seu funcionamento.
Quando alguém é condenado, logo surge o recurso e mais um recurso, e mais um recurso, e nunca o caso é julgado de forma definitiva.
Os códigos existentes mantêm sem decisão um processo por décadas. As "brechas" legais permitem aos advogados postergar ad eternum um processo. A reforma processual é fundamental. É necessário agilizar o funcionamento da Justiça. É inadmissível que com todo desenvolvimento da informática, os tribunais estejam entulhados de papel, recheados de carimbos, certidões e procedimentos arcaicos.
Mas o exemplo tem de vir de cima, dos tribunais superiores. Se for muito difícil imaginar uma ampla reforma, dá para fazer uma reforma parcial começando do alto, do STF e do STJ. O passo inicial é a abolição dos privilégios, do “filhotismo”, do excesso de funcionários e de procedimentos pouco republicanos.
Isto é possível fazer em um ano, basta que a sociedade pressione os ministros destas Cortes e o Congresso Nacional. Afinal, que perde com tudo isso somos nós. Os poderosos, ah, estes estão satisfeitíssimos com o "funcionamento" da justiça.
Marco Antonio Villa
Prezado Prof. Villa,
Obrigado pela sua participação. Muita saúde e paz para você e os seus. Parabéns pela grande contribuição que tem dado para o fortalecimento da democracia em nosso país!
Abraço,
Eduardo Homem de Carvalho
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