Quanta contradição! Enquanto FHC elogia a 'faxina' que Dilma está promovendo, Lula e Temer tentam conter a presidente utilizando o falso argumento da cautela política. Outros aliados vão além: ameaçam a governabilidade com retaliações. Afinal, quem está, de fato, se opondo ao governo? A maioria do povo brasileiro, pesquisado, já se manifestou majoritariamente a favor da moralização da máquina pública. Não estariam Lula, Temer e outros líderes da base aliada na contramão dos anseios da população brasileira? Afinal, os partidos representam os interesses do povo ou os interesses pessoais de seus líderes? Talvez o que esteja faltando mesmo é mais higiene no meio político. Haja faxina!
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Não consta do relatório
Qualquer um entre os milhares de brasileiros forçados pelas exigências do trabalho a se deslocar de avião com frequência percebe o explosivo crescimento do movimento de passageiros em praticamente todos os terminais aéreos do país. Agora se sabe por meio da Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata) que, este ano, o ritmo dessa expansão é o mais rápido do mundo. Segundo a Iata, o mercado doméstico brasileiro de transporte de passageiros, que tinha registrado excepcional crescimento de 25,2% em maio, voltou a se expandir em junho, em 15,1%, enquanto a China – segundo maior mercado do mundo – cresceu 14% e os Estados Unidos (que representam metade do movimento mundial), apenas 1,3%. Mas o que mais incomoda os milhares de usuários do transporte aéreo no Brasil não consta do relatório da Iata.
É que a baixa qualidade do serviço prestado pelas operadoras só tem concorrente no desconforto e na precariedade dos aeroportos do país. A espetacular expansão do mercado não tem sido acompanhada pelo aumento da oferta de assentos e muito menos pela melhora da qualidade do serviço e do respeito ao consumidor por parte das companhias aéreas. O setor continua sob o domínio de um duopólio, que se sente à vontade para cancelar voos sem aviso prévio, exagerar no overbooking e a levar pouco a sério os horários de embarque. O governo parece, pelo menos, disposto a impedir que essa pressão de demanda sem resposta resulte em aumento de preços, que, aliás, poderiam ser muito mais baixos se a concorrência fosse mais intensa. Uma das soluções está misteriosamente parada no Congresso, à espera de um empurrão do Planalto: o projeto que eleva de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. Dará fim a uma anacrônica restrição, que só beneficia quem folga com a falta de concorrência em prejuízo do consumidor.
É que a baixa qualidade do serviço prestado pelas operadoras só tem concorrente no desconforto e na precariedade dos aeroportos do país. A espetacular expansão do mercado não tem sido acompanhada pelo aumento da oferta de assentos e muito menos pela melhora da qualidade do serviço e do respeito ao consumidor por parte das companhias aéreas. O setor continua sob o domínio de um duopólio, que se sente à vontade para cancelar voos sem aviso prévio, exagerar no overbooking e a levar pouco a sério os horários de embarque. O governo parece, pelo menos, disposto a impedir que essa pressão de demanda sem resposta resulte em aumento de preços, que, aliás, poderiam ser muito mais baixos se a concorrência fosse mais intensa. Uma das soluções está misteriosamente parada no Congresso, à espera de um empurrão do Planalto: o projeto que eleva de 20% para 49% a participação de capital estrangeiro em companhias aéreas brasileiras. Dará fim a uma anacrônica restrição, que só beneficia quem folga com a falta de concorrência em prejuízo do consumidor.
Leonel Brizola, a última entrevista dada ao blogueiro
A política brasileira perdeu na noite de 21 de junho de 2004 uma de suas maiores figuras nos últimos 50 anos. O presidente nacional do PDT e ex-governador do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul Leonel Brizola morreu, aos 82 anos, no Hospital São Lucas, em Copacabana, zona sul do Rio, vítima de uma infecção pulmonar.
Nunca escondi o grande carinho e simpatia que tinha por Brizola. Muito inteligente, o ex-governador tinha uma cultura geral impressionante. Falava de tudo sem titubear. Aprendi muito com ele. A entrevista abaixo foi a última que ele me deu, pouco antes de nos deixar. Ele fala como se ainda estivesse vivo, e suas previsões provam isso. Não foi á toa que ele era considerado talvez o político mais popular e polêmico do país.
Pobre Brizola! O que diria ele se visse os muitos que (fingiam!) que o apoiavam e hoje estão nas barras da saia de Dilma e do PT? como ele próprio dizia: "A política adora uma traição mas abomina os traidores". Por coincidência, a música que encerra o programa tem muito a ver com a falta que ele faz ao povo brasileiro.
Pobre Brizola! O que diria ele se visse os muitos que (fingiam!) que o apoiavam e hoje estão nas barras da saia de Dilma e do PT? como ele próprio dizia: "A política adora uma traição mas abomina os traidores". Por coincidência, a música que encerra o programa tem muito a ver com a falta que ele faz ao povo brasileiro.
Confira a entrevista. Vale a pena!
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