Acorda e vai lá falar, cumpanheira. O Zé ta me chutando aqui atrás... |
É estranho, muito estranho. Foi necessário pedir. Antes do encontro do PT em Brasília, foram disparados telefonemas do Palácio do Planalto para pedir que os ministros petistas não usassem carros oficiais para ir ao evento. Como dizia um velho sábio, o bom trato com a coisa pública não é virtude, é obrigação. Por que, então, foi preciso alertar as nobres autoridades que estavam a caminho de um encontro partidário? Nem é preciso responder. O seguro morreu de velho e é melhor prevenir do que remediar. Afinal, carros pretos com placas oficiais iriam irrigar as manchetes de jornais. E os petistas tinham coisas mais importantes a fazer: o desagravo ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, o principal réu no processo do mensalão que corre no Supremo Tribunal Federal.
Nem a presidente Dilma Rousseff, tampouco o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A “estrela” do encontro petista foi Zé Dirceu, como ele é chamado no partido. O desagravo da militância, aliás, estava programado, foi tudo combinado. Depois que voltou às manchetes, Dirceu saiu das sombras para pôr a cara ao vivo e em cores em seu território mais seguro. Só tinha militante de carteirinha no evento. Assim fica fácil ter coragem para se expor.
Depois da aclamação ao réu do mensalão – por que não convidaram o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) para o desagravo? – vieram os discursos acalorados, do presidente nacional do PT, Ruy Falcão, de Lula e de Dilma. Em todos eles, o samba de uma nota só. O PT descobriu, finalmente, a fonte de todos os seus males. A culpa é da mídia, não dos malfeitos no governo ou no próprio partido. São as manchetes dos jornais e das revistas as principais responsáveis pelos problemas. E lá vem o PT com o tal marco regulatório para controlar a mídia. É aquela história do marido que flagra a esposa em adultério e joga fora o sofá. Então, ficamos assim.
Nem a presidente Dilma Rousseff, tampouco o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A “estrela” do encontro petista foi Zé Dirceu, como ele é chamado no partido. O desagravo da militância, aliás, estava programado, foi tudo combinado. Depois que voltou às manchetes, Dirceu saiu das sombras para pôr a cara ao vivo e em cores em seu território mais seguro. Só tinha militante de carteirinha no evento. Assim fica fácil ter coragem para se expor.
Depois da aclamação ao réu do mensalão – por que não convidaram o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) para o desagravo? – vieram os discursos acalorados, do presidente nacional do PT, Ruy Falcão, de Lula e de Dilma. Em todos eles, o samba de uma nota só. O PT descobriu, finalmente, a fonte de todos os seus males. A culpa é da mídia, não dos malfeitos no governo ou no próprio partido. São as manchetes dos jornais e das revistas as principais responsáveis pelos problemas. E lá vem o PT com o tal marco regulatório para controlar a mídia. É aquela história do marido que flagra a esposa em adultério e joga fora o sofá. Então, ficamos assim.