No início era o cantor, compositor e escritor Chico Buarque o “meu caro
amigo” das peças de defesa dos advogados dos réus do escândalo do
mensalão no julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Tanto que o
advogado da assessora do ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA), Anita
Leocádia, quase voltou a citar Chico, mas ficou no meio do caminho:
“Acho que já deu o que tinha de dar”. Então, ficamos assim.
Depois, foi aparecendo mais gente. Até Cazuza foi citado. Logo ele, que cantou e compôs um verdadeiro hino contra a impunidade no país. Deve ter revirado no túmulo. Afinal, foi Cazuza que exigiu em música de rock memorável: “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga... Brasil, qual é o teu negócio, o nome do seu sócio, confia em mim”. Será que os ministros do STF ao final vão atender ao pedido? Responder às perguntas?
Já a defesa do ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) preferiu deixar de lado os artistas e foi buscar em um auxiliar o álibi para o cliente escapar. Diz que foi um assessor dele, amigo do então tesoureiro petista Delúbio Soares, quem arranjou e foi buscar o dinheiro. Aliás, um escândalo de grana, R$ 20 mil. O nome do assessor? Zé Linguiça. Deve ser bem apimentada.
Mas o melhor ainda estava por vir. E veio do advogado de um mineiro, o ex-deputado João Magno (PT-MG). E não em defesa de seu cliente, mas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado de ser o responsável por todo o esquema do mensalão. Ele atacou duramente a imprensa e a cobertura do julgamento. O argumento sobre Dirceu é uma pérola: “Só faltou o acusarem de matar o Bin Laden”. O serviço secreto dos Estados Unidos vai ficar uma arara e exigir os direitos autorais. Só falta o presidente Barack Obama reclamar e criar uma crise diplomática com o Brasil.
Depois, foi aparecendo mais gente. Até Cazuza foi citado. Logo ele, que cantou e compôs um verdadeiro hino contra a impunidade no país. Deve ter revirado no túmulo. Afinal, foi Cazuza que exigiu em música de rock memorável: “Brasil, mostra a tua cara, quero ver quem paga... Brasil, qual é o teu negócio, o nome do seu sócio, confia em mim”. Será que os ministros do STF ao final vão atender ao pedido? Responder às perguntas?
Já a defesa do ex-deputado Professor Luizinho (PT-SP) preferiu deixar de lado os artistas e foi buscar em um auxiliar o álibi para o cliente escapar. Diz que foi um assessor dele, amigo do então tesoureiro petista Delúbio Soares, quem arranjou e foi buscar o dinheiro. Aliás, um escândalo de grana, R$ 20 mil. O nome do assessor? Zé Linguiça. Deve ser bem apimentada.
Mas o melhor ainda estava por vir. E veio do advogado de um mineiro, o ex-deputado João Magno (PT-MG). E não em defesa de seu cliente, mas do ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, acusado de ser o responsável por todo o esquema do mensalão. Ele atacou duramente a imprensa e a cobertura do julgamento. O argumento sobre Dirceu é uma pérola: “Só faltou o acusarem de matar o Bin Laden”. O serviço secreto dos Estados Unidos vai ficar uma arara e exigir os direitos autorais. Só falta o presidente Barack Obama reclamar e criar uma crise diplomática com o Brasil.