Como a esperança é a última que morre, é grande a expectativa dos
pessedistas de que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retome hoje o
julgamento em que o PSD pede participação do fundo partidário e tempo no
horário gratuito eleitoral. O ministro Dias Toffoli, (que tentou por diversas vezes o concurso de juiz e tomou bomaba em todas!) que tinha pedido
vista, estava representando o TSE no exterior, mas já voltou. Os
parlamentares do partido, que chegaram a temer uma derrota no tribunal,
agora estão mais otimistas. O placar está em 2 a 1 a favor de conceder
os direitos partidários.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Mera expectativa
Depois do fiasco que foi a convocação do bicheiro Carlinhos
Cachoeira na CPI do Congresso, em que ele passou todo o interrogatório
invocando o direito constitucional de ficar calado para não produzir
provas contra si mesmo, alguns parlamentares tentam encontrar um novo
rumo, para tentar impedir que toda a investigação seja servida com
queijo, presunto e orégano. Mesmo assim, está difícil. Um grupo de
deputados e senadores articula a convocação dos três governadores
envolvidos, pelo menos para que eles tenham oportunidade para se
defender publicamente. O problema é que eles são cada de um partido:
Marconi Perillo, de Goiás, é do PSDB; Agnello Queiroz, do Distrito
Federal, é do PT, e Sérgio Cabral, do Rio de Janeiro, o mais protegido
de todos, é do PMDB. Aí, é só juntar os parlamentares das três legendas e
deixar tudo para lá.
“Não tem como o jogo político
deixar de existir. O que não pode é encobrir os malfeitos ou perseguir
quem não errou”, diz um integrante da comissão, que anda pessimista com
os resultados que ela vai produzir. Ele exemplifica com o conjunto das
perguntas sem respostas feitas a Cachoeira em sua passagem pelo
Congresso. Os deputados e senadores do PT dirigiam o foco para o
governador tucano Marconi Perillo. Os tucanos, a seu turno, centravam
foco com questões sobre o petista Agnello Queiroz. E parlamentares de
outros partidos tentavam trazer o peemedebista Sérgio Cabral para o
centro das atenções. Investigação? Não, ação política.
O
acordo saudável, como o grupo defende, de convocar os três governadores,
teria o objetivo de fazer uma investigação séria, de buscar provas, não
de fazer uma perseguição. É sonho de uma noite de verão pelo andar da
carruagem da CPI até agora. Para pegar Cachoeira, a CPI já tem indícios e
provas produzidas pela Polícia Federal e ainda pode usar a quebra de
sigilo bancário. O bode expiatório fica como uma espécie de satisfação à
sociedade.
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