O início do governo
Jair Messias Bolsonaro não corresponde à expectativa positiva que os seus eleitores esperavam...
... Isso não significa, entretanto, nenhum arrependimento por sua eleição. Pior fez o partido de esquerda, que governou o Brasil por mais de 13 anos, quase o levou à bancarrota. Com seus dois ex-presidentes, uma caçada e outro legalmente condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, certamente, o governo Bolsonaro será muito melhor.
Mas o eleitor sente-se decepcionado com o desempenho do início de governo, e as pesquisas indicam isso. Assim, temos que ser honestos em reconhecer que, até agora, de medida positiva ao país não houve nada. E esse nada, acrescido de algumas trapalhadas, tem se constituído em combustível perigoso para a esquerda respirar e pretender voltar ao poder. Trapalhadas com indicações e exonerações de ministros ou a manutenção de outro, envolvido em ‘laranjal’.
A intervenção indevida nos preços da Petrobras, que pegou o ministro Paulo Guedes de surpresa. E o Ministério da Educação conduzido de forma amadora. Tudo isso intranquiliza a nação e exige mudança de comportamento. A pasta da Educação, que deveria ser a mais importante do governo, pois a educação é a mola propulsora do desenvolvimento de qualquer nação, não foi tratada com o merecido valor ao ser inicialmente relegada a um estrangeiro incompetente e trapalhão.
Mas também nos governos passados a educação não mereceu a importância devida.
Por sua vez, os seus filhos, principalmente o vereador carioca
Carlos Bolsonaro, têm inadvertidamente se intrometido muito na governabilidade, pondo em dúvida a autoridade do presidente da República.
Esperava-se mais velocidade para combater os estragos deixados pelos governos petistas.
No entanto, o governo joga as suas cartas apenas na aprovação açodada da reforma da Previdência Social, sem ter presente nenhum laudo de auditoria externa que comprove a real situação deficitária e indique os seus causadores. Embora haja manifestação do Tribunal de Contas da União (TCU) pela debilidade previdenciária, a CPI do Senado concluiu, em 25/10/2017, que a Previdência Social não é deficitária.
Na mesma escala de valores da Previdência Social, para equilibrar a dívida pública, estão o indispensável enxugamento das robustas despesas nos três poderes da República e a reforma tributária, que o governo deixou de apresentar ao Congresso.