terça-feira, 19 de julho de 2011
Corinthians sifú
TST condena o Corinthians a pagar R$ 25 mil de indenização por danos morais ao volante Maurício José da Silveira Júnior, por ter recusado liberar o jogador após o fim do contrato em 2006.
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Justiça remota, que lúdico!
TRF da 4ª região permite trabalho a distância no exterior
Pela primeira vez no TRF da 4ª região, uma servidora vai trabalhar à distância no exterior. Ela seguirá atuando na Corte através do processo eletrônico durante sua estada de dois anos em Madri, Espanha, onde acompanhará o marido, delegado da PF, em missão no exterior.
O Conselho de Administração do TRF aprovou na última semana requerimento de trabalho à distância feito pela analista judiciária Cristiane Meireles Ortiz. Cristiane ficará na capital espanhola até julho de 2013. Neste período, atuará via internet com processos eletrônicos do gabinete da desembargadora Federal Maria Lúcia Luz Leiria.
Maria Lúcia concordou com a vontade da servidora, pois além de a demanda de processos de seu gabinete ser grande, caso a servidora fosse licenciada para acompanhar o cônjuge, a administração ficaria impossibilitada de chamar outro servidor para o seu lugar.
O controle das atividades de Cristiane, que trabalhará por metas, ficará sob responsabilidade do gabinete e eventuais despesas operacionais, como acesso à Internet e outras, correrão por conta da servidora.
Para a magistrada, que atua com processos administrativos, na 3ª turma, o que está em jogo é o interesse do Tribunal, visto que a analista trabalha na atividade-fim, sendo de grande importância seu desempenho na função.
A presidente do Tribunal, desembargadora Marga Barth Tessler, que foi relatora do processo administrativo, acredita que está havendo uma mudança de referenciais nos ambientes profissionais. Segundo ela, "fomos educados para valorizar o trabalho, e existe um paradigma construído em décadas: trabalho acontece na empresa e vida pessoal, fora dela. Mas, tudo leva a crer que, em algum momento, estes hábitos começarão a mudar, impelidos pelas novas gerações, ávidas por quebrar paradigmas e mais inclinadas às novas tecnologias".
A derrota
Alguns senadores ficaram revoltados com a derrota do Brasil para o Paraguai e foram para o microblog Twitter reclamar da desclassificação. Alguns, como o tucano Paulo Bauer (SC), ainda aproveitaram para cutucar o governo do PT. “Depois dos 200 milhões de dólares por ano via Itaipu que o Lula deu (com o aval da Dilma) ao Paraguai (sem meu voto no Senado) eles nos desclassificaram.” O senador se referia ao acordo que reajustou o valor pago pelo Brasil ao Paraguai na compra da energia excedente gerada pela hidrelétrica Itaipu binacional. O projeto foi aprovado em maio pelo Senado depois de seis horas de debates, sem o aval da oposição.
Impunidade e falta de vergonha na cara
Agora que a presidente Dilma Rousseff iniciou uma faxina no Ministério dos Transportes e nos órgãos a ele vinculados, é boa a oportunidade para ela injetar ali boas doses de eficiência, se bem que essa palavra nã existe no dicionário dela. Há anos o país se ressente da deterioração da infraestrutura de transportes e os últimos governos têm sido acusados de não investir o suficiente no setor. De fato, quem anda pelas rodovias federais, especialmente as que cortam Rio/Minas (maior malha do país), não tem motivo para se orgulhar do país em que vive. Pelo contrário, a maioria das estradas foi construída há mais de 40 anos, quando a frota de carros e caminhões era muitas vezes menor e a capacidade dos veículos de desenvolver velocidade e transportar carga era muito inferior à atual. A maioria das nossas rodovias tem ainda as mãos de direção divididas apenas por uma faixa de tinta no piso, o que ajuda a aumentar o número de colisões frontais, as mais perigosas e que mais contribuem para engrossar as estatísticas macabras que envergonham o país.
Mas o dinheiro roubado do contribuinte destinado a bancar projetos de duplicação de rodovias, atualização de pontes, correção de curvas, melhoria e conservação da sinalização, além de melhorias em vias urbanas, nem sempre é tão inexpressivo quanto os resultados que o ministério e seus órgãos apresentam.
Um levantamento da ONG Contas Abertas, especializada no acompanhamento da diários da execução orçamentária da União, tomando apenas informações oficiais, descobriu que, embora as dotações constassem do Orçamento Geral da União e tivessem sido liberadas pelo Tesouro, nada menos que R$ 47,8 bilhões deixaram de ser aplicados. O Ministério dos Transportes simplesmente não conseguiu aplicar mais do que 57% dos R$ 110,8 bilhões disponibilizados para ele e seus órgãos. O melhor desempenho nesses nove anos e meio se deu no ano passado, sob forte pressão do calendário eleitoral, quando foram utilizados 78% dos R$ 17,5 bilhões orçados.
Esses números mostram não apenas que o país tem investido mais do que parece como é perfeitamente possível fazer as verbas renderem muito mais do que a média dos anos anteriores, como comprova o total realizado no ano das eleições. Mas a presidente precisa agir rápido, se bem que rapidez é uma palavra que não tem no dicionário dela. Para este ano, estão orçados R$17,1 bilhões e já foram pagos R$ 6,1 bilhões do total. Mas, desse montante, apenas R$ 1 bilhão pagou obras novas, enquanto mais de R$5 bilhões foram restos a pagar de contas dos anos anteriores. A Copa do Mundo está cada dia mais próxima e, mesmo sem ela, a condição das rodovias é precária. Somente no RJ, qualquer um que precisa transitar em certas direções sabe na ponta da língua quais os gargalos mais antigos e, talvez por isso mesmo, mais sangrentos: entre Juiz de Fora e Belo Horizonte campeão do país que abriga o famoso viaduto das Almas, que já matou centenas de pessoas; além, é claro, do sempre perigoso Anel Rodoviário de BH. Sou mineiro e quando passo por lá sinto-me num "circo dos horrores". É apenas a parte mais famosa da lista de razões dos mineiros para aplaudirem as mudanças.
Essa UNE é outra
A União Nacional dos Estudantes (UNE), em seu 52º Congresso, realizado na cidade de Goiânia entre os dias 13 e 17 de julho e financiado pela Caixa Econômica Federal, Petrobras e Eletrobrás, só fez chover dúvidas em relação aos demais movimentos sociais. A presença de Luís Inácio Lula da Silva e alguns ministros do atual governo no palanque, ao lado do presidente da UNE, Augusto Chaves, deixou claro que está tudo acordado entre o governo e a entidade estudantil para que não eclodam movimentos populares. O que se viu foi uma UNE dominada e aparelhada pela União da Juventude Socialista (UJS) recebendo descaradamente um patrocínio de milhões de reais de empresas estatais para sustentar as inverdades que o ex-presidente Lula apregoou. Essa UNE é outra. Acorda, Brasil.
M... no jornalismo
Sean Hoare Jornalista que denunciou escutas ilegais do "News of the World" é encontrado morto. Ó, xente, mas que coincidência... |
Ruppert Murdoch, para o jornalismo de respeito, é e sempre foi uma excrescência. Mas que há uma certa dose de hipocrisia, acolá e aqui, em relação às revelações sobre os métodos do Publisher (se assim se pode chamá-lo). Basta ver o teor (se alguns conteúdos assim merecem a classificação) de certas publicações de sucesso e o lixo eletrônico que toma as tardes nacionais e estrangeiras. Além de cair em cima de Murdoch seria com que cada um, publicações, publicadores e público fizéssemos uma passagem pelo confessionário. A propósito, valeria, para jornalistas (e advogados) a leitura de "O jornalista e o assassino", da jornalista norte-americana Janet Malcolm, edição da Cia. das Letras.
Não é bem assim...
Transportes congestionados
Destaca-se a oficial e oficiosamente diferença entre as ações da presidente Dilma no caso Palocci, no qual ela demorou 23 dias para livrar-se do bem sucedido consultor de empresas, e o episódio dos ministérios dos Transportes, no qual no mesmo dia da notícia da "farra dos aditivos" ela já mandou para casa três suspeitos e aceitou as "férias" de um terceiro - em dois dias mandou de volta para o senado o próprio ministro Alfredo Nascimento. As razões levantadas pelas vozes que fazem questão de apontar tais diferenças são três :1. Dilma percebeu que as vacilações na ocorrência Palocci pegou mal para certos setores da sociedade, especialmente a classe média conservadora.Não seria bem assim Os adversários das interpretações acima e aqui não se trata da oposição, pois esta... contestam com outros argumentos :
2. Aproveitou para livrar-se de um grupo que nunca foi o dela.
3. Aaproveitou também a situação para firmar sua própria liderança, à revelia do próprio padrinho e de aliados.
1. Palocci era do PT, a turma em desgraça nos Transportes era (e é) de outra freguesia. Se fosse um petista no lugar de Nascimento e troupe Costa Neto, haveria a mesma eficiência ?
2. A escolha de Paulo Sérgio Passos para o lugar de Nascimento, também como (ainda que formalmente) como homem do PR, mostra os limites do tal grito de independência política.
3. A demora de fazer uma profilaxia total no ministério dos Transportes, com Luis Antonio Pagot e todo o DNIT, incluindo um petista gaúcho citado por Pagot como um homem muito poderoso no departamento, sinaliza dificuldades e necessidade de muitas negociações.
Efeito colateral Quando Dilma age, como está agindo no ministério dos Transportes, para efeito externo (opinião pública) e como efeito demonstração (público interno), afastando ou demitindo à primeira denúncia, ela, ao mesmo tempo, está criando um ambiente de insegurança em muita áreas sob seu comando e incentivando o velho e corrosivo fogo amigo. "Publicou, caiu. Então, vamos soltar as labaredas" pode ser o novo lema das "pacificadas e unidas" forças governistas.
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