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segunda-feira, 22 de abril de 2019
Feminicídio
O aumento real da violência contra a mulher, o feminicídio, apresenta causas de origens diversas. Uma delas envolve melhoria dos instrumentos de persecução criminal contra os agressores. Além da necessidade de uma melhor estatística em relação aos dados que envolvem as etapas anteriores ao feminicídio. Em relação aos aspectos culturais e educativos, é preciso que o sistema educacional envolva as crianças desde a idade mais tenra sobre a necessidade de respeitar a mulher.
Ela não pode ser vista como objeto, muito menos ficar submetida à violência dos companheiros. Os índices de pesquisas mostram uma alta taxa de feminicídio dentro das casas, portanto, na família e na educação formal a mulher precisa ser tratada como ser humano. Isso envolve mudança de cultura e ênfase maior no instrumento educacional.
É necessário estabelecer medidas sancionatórias não apenas no aspecto criminal, mas também reforçá-las no aspecto civil. Os agressores precisam responder com indenizações mais pesadas. Embora o direito penal não seja adequado para resolver problemas de base, ele é muito importante para intimidar, para que não aumente ainda mais esses números trágicos.
O Brasil está passando por uma epidemia de violência. Isso também se reflete na reificação e na visão da mulher como objeto. A violência recai também sobre ela, que normalmente é a principal vítima antes de chegarmos no feminicídio. Isso é também uma responsabilidade da sociedade, que precisa fazer cessar o mais rápido possível o círculo da violência, inclusive por parte de discursos de políticos e pessoas que ocupam cargos de liderança. Passando pelo respeito à mulher como profissional, quanto mais ela se torna independente e autônoma, mais sofre violência porque essa independência não é aceita pelos homens.
Togados de merda!
As lutas de togados do Judiciário nunca acaba. Cada um interpreta a Constituição da maneira que lhe convém. O que alguns deles mudam no discurso a cada pronunciamento é revoltante. O Brasil tem uma prostituição em que uma lei diz o contrário da outra. Não confiamos nos atuais legisladores para escrever uma nova Constituição. Poderíamos copiar a de um país desenvolvido em educação, tecnologia economia e ética.
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