Com dois anos de antecedência, começou o campeonato brasileiro das
eleições presidenciais de 2014. E, curiosamente, o início da fase de
repescagem vai se travar nas duas Casas do Congresso. No Palácio da
Alvorada, a presidente Dilma Rousseff escalou os principais jogadores do
PMDB e do PT para discutir desde a reedição da chapa com Michel Temer
(PMDB-SP) à disputa pelas presidências da Câmara dos Deputados e do
Senado. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) é o artilheiro escalado na
Câmara. Renan Calheiros (PMDB-AL), depois de adotar bom comportamento e
recuperar a boa forma física, será o atacante no Senado. Tudo combinado?
Então vamos ao jogo.
Só se esqueceram de combinar com os zagueiros, pelo menos por enquanto. No mesmo dia e horário, no apartamento funcional na Asa Sul de Brasília de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), reuniram-se 13 senadores de oposição ou dissidentes da base do governo. Uai, 13 senadores? O número do PT? Será que trará sorte ou azar? O certo é que a conversa girou em torno de uma candidatura alternativa no Senado, para enfrentar Renan Calheiros, talvez com o próprio anfitrião como candidato. Jarbas é do PMDB, e reza a tradição senatorial que o maior partido preside a Casa.
A candidatura avulsa de Júlio Delgado (PSB-MG) à Presidência da Câmara dos Deputados parece ter sido o motivo de Dilma ter antecipado o cardápio de carne e peixe do jantar no Alvorada. Mas e a possível candidatura dissidente no Senado? Estava nos planos ou será apenas uma cortina de fumaça para confundir os adversários? Ou vice e versa? Júlio Delgado é que faria esse papel deixando a surpresa para ser feita no Senado?
Se a repescagem já deixa tantas perguntas, dá para imaginar o quanto o jogo será animado até que sejam fechadas as urnas que definirão se Dilma Rousseff será reeleita ou se o Palácio do Planalto terá um novo inquilino. Tudo indica que em goleada o jogo não terminará. E empate não existe.
Só se esqueceram de combinar com os zagueiros, pelo menos por enquanto. No mesmo dia e horário, no apartamento funcional na Asa Sul de Brasília de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), reuniram-se 13 senadores de oposição ou dissidentes da base do governo. Uai, 13 senadores? O número do PT? Será que trará sorte ou azar? O certo é que a conversa girou em torno de uma candidatura alternativa no Senado, para enfrentar Renan Calheiros, talvez com o próprio anfitrião como candidato. Jarbas é do PMDB, e reza a tradição senatorial que o maior partido preside a Casa.
A candidatura avulsa de Júlio Delgado (PSB-MG) à Presidência da Câmara dos Deputados parece ter sido o motivo de Dilma ter antecipado o cardápio de carne e peixe do jantar no Alvorada. Mas e a possível candidatura dissidente no Senado? Estava nos planos ou será apenas uma cortina de fumaça para confundir os adversários? Ou vice e versa? Júlio Delgado é que faria esse papel deixando a surpresa para ser feita no Senado?
Se a repescagem já deixa tantas perguntas, dá para imaginar o quanto o jogo será animado até que sejam fechadas as urnas que definirão se Dilma Rousseff será reeleita ou se o Palácio do Planalto terá um novo inquilino. Tudo indica que em goleada o jogo não terminará. E empate não existe.