Daqui a quatro anos, a presidente Dilma Rousseff, muito provavelmente, terá que pagar uma multa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Deve girar em torno de R$ 5 mil, ou duas de R$ 5 mil. Tudo por causa de propaganda eleitoral antecipada. Pois foi isso o que ela fez em cadeia nacional obrigatória de rádio e televisão no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, como prefere o PT. Quando este dia chegar, no entanto, pouco vai importar a punição. A eleição deste ano será apenas mais um capítulo da história política brasileira.
Daqui a quatro anos, a presidente Dilma Rousseff, muito provavelmente, terá que pagar uma multa ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Deve girar em torno de R$ 5 mil, ou duas de R$ 5 mil. Tudo por causa de propaganda eleitoral antecipada. Pois foi isso o que ela fez em cadeia nacional obrigatória de rádio e televisão no feriado de 1º de maio, Dia do Trabalho ou Dia do Trabalhador, como prefere o PT. Quando este dia chegar, no entanto, pouco vai importar a punição. A eleição deste ano será apenas mais um capítulo da história política brasileira.
Mas por que falar de multa para Dilma Rousseff daqui a quatro anos? É que, na quinta-feira, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), julgando os inúmeros recursos da Justiça brasileira, decidiu que, em 2010, portanto quatro anos atrás, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então candidata ao Palácio do Planalto fizeram propaganda eleitoral antecipada no rádio e na televisão. Lula foi multado em R$ 5 mil, que nem cosquinha vão fazer em seu bolso, agora que faz palestras pelo mundo afora e é muito bem-remunerado. Para Dilma, foram duas multas de R$ 5 mil. Também não pesa tanto assim em sua bolsa. E o PT levou duas de R$ 7,5 mil. Mas, aí, quem paga a conta é você, o contribuinte brasileiro, já que o dinheiro vai sair do fundo partidário.
Em 1º de maio, a presidente Dilma convocou cadeia nacional de rádio e televisão para anunciar aumento do valor da Bolsa-Família e a correção da tabela do Imposto de Renda. Atirou para os dois lados, o seu público cativo e os formadores de opinião, que são tributados e alvos do Leão.
Só que o tiro pode sair pela culatra. A medida provisória com as bondades eleitorais pode se tornar um transtorno para a equipe econômica se for introduzida, por exemplo, a correção automática do IR pelo índice de inflação. A multa pode ser barata, mas a indexação do Imposto de Renda pode sair cara.