A queixa foi generalizada. Afinal, é dinheiro da saúde. Só que o corte
no setor feito pelo governo federal é uma manobra para burlar as
exigências da Emenda 29. A equipe econômica, depois do corte, calcula
que precisa aplicar R$ 72 bilhões no setor e não os R$ 77 bilhões que
vieram no Orçamento da União aprovado pelo Congresso. Daí o corte. Com
isso, no ano que vem, a correção com base na inflação mais uma parcela
do crescimento do PIB será feita em cima dos R$ 72 bilhões e não dos R$
77 bilhões. E ninguém da oposição percebeu.