Clique para ler |
domingo, 9 de setembro de 2012
Ícone da escrotidão
Deu na revista Época. Mesmo tendo sido parte da "quadrilha", o ministro Dias Tófolli, não se dá como impedido e segue julgando o mensalão.
Qual será o nosso destino?
A filosofia, as religiões e a nossa própria intuição sugerem que nunca
devemos perder as esperanças. No Brasil, entretanto, as pessoas de bem
mostram-se muito desanimadas diante da impunidade aos inúmeros casos de
corrupção. O que mais assusta é a tolerância com os corruptores e,
embora estejam na origem de tudo, alguns se tornam até celebridades,
conhecidos apenas por lobistas. A mídia tem se mostrado incansável e é,
hoje, a maior aliada que o povo pode contar. É desanimador, entretanto,
para um país que se diz democrático, como o nosso, não acolher as
denúncias com o rigor que elas merecem e, muitas vezes, elas nem chegam à
Justiça, porque no caminho são simplesmente impedidas de tramitar. Os
casos impunes são estarrecedores. Por exemplo, Renan Calheiros, que foi
flagrado recebendo pagamentos de contas pessoais, nem o mandato perdeu,
apenas o cargo e todos os poderes da República se deram por satisfeitos.
Ele ainda está trabalhando nos bastidores para voltar à presidência do
Senado. Entretanto, o caso recente do Carlinhos Cachoeira e a
Construtora Delta, que motivou a abertura de uma CPI, ensaia uma luz nas
nossas esperanças com a cassação de um senador, bem como governadores e
prefeito submetidos a interrogatórios. A esperança somente vai
desabrochar totalmente se os réus do mensalão forem condenados, como
estamos a esperar já pelas primeiras condenações. Os ministros do STF
estão surpreendendo positivamente. Qual será nosso destino?
Aposentadoria
Muito se fala que a Previdência Social é insolúvel. Eu não concordo e
acrescento que somente o governo e os políticos que aproveitam dela
diriam isso, pois ficariam sem essa mamata de saques a vontade e sem
reposição. Um bom economista poderá analisar e comprovar minuciosamente a
minha proposta: 50% da contribuição previdenciária paga pelo
trabalhador seriam depositados em uma conta bancária individual e
pessoal, com escolha feita pelo contribuinte, com juros e correção
vigente de mercado. Ao aposentar, levantaria todo o fundo devidamente
corrigido e nada mais teria de aposentadoria. Restariam, sim, os outros
50% das contribuições, que seriam destinados à assistência médica, tanto
enquanto trabalha como após a aposentadoria. Sem dúvida já estaríamos
eliminando a mão grande do governo e de políticos parasitas nos recursos
previdenciários. Além de forçar uma administração previdenciária
adequada com os seus recursos, eliminando muitos cabides de emprego de
alérgicos ao trabalho. Seria a aplicação de uma justiça quase perfeita,
ninguém seria protegido ou prejudicado, sairia exatamente com o produto
conquistado com seu trabalho. Eu sou aposentado e estou plenamente de
acordo em aceitar tais condições, caso seja aprovado. O que não
acredito.
Assinar:
Postagens (Atom)