Depois de desistir da candidatura à presidência da Câmara dos Deputados, Júlio Delgado (PSB-MG) trabalha agora para ter um lugar na mesa diretora da Casa. E já fez contato com cerca de 20 colegas de bancada, entre eles Romário, que estreia em fevereiro no plenário. Ele tem também o apoio de caciques petistas, que reconheceram o gesto de grandeza com a desistência.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Assim é o Brasil
Pelo jeito, só tem uma solução. Negociar com São Pedro e pedir a ele que impeça tempestades de caírem sobre o Brasil nos próximos quatro anos, se é que este prazo será cumprido. Pois foi isso o que o governo anunciou ontem. A intenção de implantar um sistema nacional de prevenção e alerta contra desastres naturais. Quem fez o anúncio, depois de uma reunião da presidente Dilma Rousseff com vários ministros, foi Aloizio Mercadante, titular da pasta de Ciência e Tecnologia. E falou orgulhoso dos planos do governo. Daqui até lá, o jeito é rezar.
Os números são alarmantes. De acordo com estudos do próprio governo, o Brasil tem hoje cerca de 300 áreas sujeitas a inundações e 500 com risco de deslizamento de terra, como ocorreu na Região de Petrópolis e Teresópolis no Rio de Janeiro. São nada menos que 5 milhões de pessoas que podem ver suas casas destruídas, suas famílias despedaçadas, se a chuva cair forte. E vão continuar assim por mais quatro anos. Para piorar, só há mapeamento adequado das áreas de risco em três estados: Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina; todos locais já atingidos por tragédias. É a velha história de tomar a providência depois do leite derramado, quando não adianta mais chorar.
E assim é o Brasil. Um desastre aqui, outro acolá, e as autoridades correm para os microfones para jurar de pés juntos que vão resolver os problemas. O tempo passa, as notícias mudam e fica tudo por isso mesmo. A próxima tragédia toma conta do noticiário e ninguém fala da penúltima. Pelo menos, resta a esperança de que, mesmo daqui a quatro anos, o Brasil consiga prever, com um mínimo de antecedência, se haverá risco de enchentes e deslizamentos.
Mais quatro anos de tragédia
Diante da porta arrombada no Rio, o governo federal chegou com uma porção de chaves, e anunciou a criação de um sistema nacional de prevenção e alerta contra desastres naturais. Mas o projeto levará quatro anos para ser implantado.
Depende da ampliação da cobertura de satélites, radares e equipamentos meteorológicos, além do mapeamento das áreas de risco. O número de mortos na Região Serrana fluminense passava de 670. E as buscas aos desaparecidos continuam, com a ajuda do Exército. Em áreas isoladas, moradores enterram seus mortos nos quintais.
Há que afirme que o número de vítimas passem de 1000, mas as informações estão sendo (como sempre!) manipulados.
Depende da ampliação da cobertura de satélites, radares e equipamentos meteorológicos, além do mapeamento das áreas de risco. O número de mortos na Região Serrana fluminense passava de 670. E as buscas aos desaparecidos continuam, com a ajuda do Exército. Em áreas isoladas, moradores enterram seus mortos nos quintais.
Há que afirme que o número de vítimas passem de 1000, mas as informações estão sendo (como sempre!) manipulados.
Assinar:
Postagens (Atom)