quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Farinha do mesmo saco
O PT pode até defender o afastamento de José Sarney, mas não vai assinar embaixo. O aviso já foi dado pelo líder Aloizio Mercadante (SP). Neste caso, os petistas preferem tucanar.
Palocci e o caseiro
O julgamento do ex-ministro Antonio Palocci no caso do caseiro deve ocorrer ainda este mês. Uma absolvição é o último passo para o PT lançá-lo candidato ao governo de São Paulo. Com as devidas bênçãos de Lula.
Caminhando em ovos
Os governadores Aécio Neves e José Serra têm pelo menos uma coisa em comum. Fogem como o diabo da cruz das perguntas sobre a crise no Senado. É para não ferir suscetibilidades.
Folha secreta
Nomeados por atos secretos poderão continuar no Senado, apesar de estarem com os salários suspensos. A menos que haja também uma folha secreta de pagamento na Casa.
Pé na estrada
Os presidenciáveis tucanos vão pôr o pé na estrada. Tanto o governador Aécio Neves quanto seu colega paulista José Serra vão ao Nordeste nas próximas semanas. A agenda de Aécio já estava marcada há algum tempo. Serra combinou a viagem nos últimos dias, diante das especulações de que poderia desistir de disputar a Presidência da República contra a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para tentar um novo mandato à frente do Palácio dos Bandeirantes.
Pânico no senado
Os senadores quase entraram em pânico, literalmente. Uma das estrelas do programa de mesmo nome, Sabrina Sato movimentou ontem o plenário e conseguiu quebrar um pouco o clima pesado por causa da crise política. Ela brincou com os políticos, entre eles o senador mineiro Wellington Salgado (PMDB) um dos influentes da tropa de choque de Sarney, e quase ninguém escapou. Sabrina, pelo menos, respeitou o decoro parlamentar. Não estava em trajes tão sumários como costuma aparecer no programa. É que, se fizesse diferente, certamente seria barrada.
O Haiti é aqui
Apesar de todo o tiroteio de segunda-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) ainda consegue manter o bom humor. Ele foi convidado pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Casa, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), para integrar a comitiva que fará uma visita às tropas brasileiras que estão como força de paz no Haiti. Simon declinou do convite, mas não perdeu a chance de ironizar o senador Fernando Collor (PTB-AL). Comentou com o colega: “Lá deve estar mais seguro do que aqui”.
Lavando as mãos
Vai sobrar para o presidente Lula vetar. A bancada do PT na Câmara dos Deputados decidiu compensar o antigo crédito prêmio a que tinham direito as empresas exportadoras. Não há um cálculo confiável para o tamanho do rombo nos cofres públicos, mas pela resistência da equipe econômica dá para se ter uma noção do buraco. Para se ter uma ideia, o relator da proposta foi o deputado André Varga (PT-PR). Os petistas adotaram a tática de lavar as mãos e mandar a encrenca para o Palácio do Planalto.
Desta água não beberei
A tendência da bancada petista na Câmara dos Deputados, já que não tem nada com isso, é continuar seguindo a orientação do presidente Lula na confusão em que se meteu o Senado. O líder do partido na Casa, Cândido Vaccarezza (PT-SP), até reuniu os colegas de partido para discutir o assunto. Só que a conversa ficou mesmo na base do melhor a fazer é não meter a mão nessa cumbuca.
Verde que te quero verde
Seis municípios do tamanho do Rio de Janeiro. Essa foi a área desmatada na amazônia, só em 2008! Sem comentários...
Na contramão da prioridade
Lula (foto) disse, ontem, terça-feira, que é preciso contratar mais servidores públicos para que o serviço melhore. É o que ele tem feito. Hum milhão e 137 mil até a presente data, sem se preocupar com qualquer choque de gestão. Agora, o presidente é a favor da criação de mais vagas para juízes. Ora, antes de pensar em contratar juízes é preciso pensar na contrução de presídios. Não adianta contratar mais magistrados. Eles condenam o preso e não tem cadeia pra ir. A prioridade no Brasil é a falta de prioridade!
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