Craque no Brasil já foi motivo de orgulho nacional, e de reconhecimento
internacional. O Atleta do Século é Edson Arantes do Nascimento, Pelé, o
maior jogador de futebol de todos os tempos. Craque no Brasil tinha de
todos os tipos. Quem já prestou atenção nas pernas cambotas de
Garrincha, aquele dos dribles tão desconcertantes que costumava deixar
os zagueiros – perdão, os Joões – caídos no gramado de tanta falta de
equilíbrio sabe disso. Craque no Brasil já teve apelido carinhoso: Zico.
Já teve nome de filósofo: Sócrates. Já foi chamado de Sua Majestade:
Reinaldo. Já foi praça, como o Piazza da azzura cruzeirense. Craque no
Brasil continua aparecendo, como Neymar, que fez o gol mais bonito do
Campeonato Brasileiro do ano passado.
Craque no Brasil parava no ar como beija-flor, como Dario jurava que fazia. Vários craques no Brasil criaram até regime político em seus clubes. Não dá para esquecer a democracia corintiana, que deu certo, embora o time tenha voltado à ditadura dos cartolas, que infelizmente ainda domina a maioria dos clubes, cujo patrimônio não são os jogadores vendidos a peso de ouro, mas a torcida que têm.
Mesmo assim, o craque no Brasil era motivo de alegria, de orgulho nacional até. Ajudou até a ditadura militar a se manter mais tempo no poder, o que não é motivo de tanto orgulho assim.
Agora, nada a comemorar. Nada mesmo. Muito antes pelo contrário. O crack no Brasil não está mais no gramado. Está nas ruas das cidades do interior e capitais pelo país afora. Crack no Brasil não mais entra em campo, deixa o gramado cabisbaixo e vai para o estaleiro. A polêmica atual é o programa da internação obrigatória do usuário de crack. Há quem defenda – uma filha de um usuário de São Paulo chegou a dopá-lo para interná-lo. Há quem condene: especialistas estão cheios de críticas. O fato é que é preciso achar um craque para encontrar uma solução que acabe com o crack antes que ele destrua a juventude de muitos brasileiros.
Craque no Brasil parava no ar como beija-flor, como Dario jurava que fazia. Vários craques no Brasil criaram até regime político em seus clubes. Não dá para esquecer a democracia corintiana, que deu certo, embora o time tenha voltado à ditadura dos cartolas, que infelizmente ainda domina a maioria dos clubes, cujo patrimônio não são os jogadores vendidos a peso de ouro, mas a torcida que têm.
Mesmo assim, o craque no Brasil era motivo de alegria, de orgulho nacional até. Ajudou até a ditadura militar a se manter mais tempo no poder, o que não é motivo de tanto orgulho assim.
Agora, nada a comemorar. Nada mesmo. Muito antes pelo contrário. O crack no Brasil não está mais no gramado. Está nas ruas das cidades do interior e capitais pelo país afora. Crack no Brasil não mais entra em campo, deixa o gramado cabisbaixo e vai para o estaleiro. A polêmica atual é o programa da internação obrigatória do usuário de crack. Há quem defenda – uma filha de um usuário de São Paulo chegou a dopá-lo para interná-lo. Há quem condene: especialistas estão cheios de críticas. O fato é que é preciso achar um craque para encontrar uma solução que acabe com o crack antes que ele destrua a juventude de muitos brasileiros.