Apesar do crime da saidinha de banco (roubo de clientes após sacarem quantias consideráveis ser cada vez mais comum, certos bancos não parecem estar muito preocupados. Até porque o problema não é deles, mas do cliente. Já sugeri em duas ocasiões, no serviço de atendimento ao cliente do banco em que mantenho conta, a instalação de divisória separando a área dos caixas da fila. Não deram a mínima. O pior é que o banco nunca dispõe de cédulas de R$ 100, as quais diminuiriam o volume físico das notas de grandes quantias entregues ao cliente. Para completar, os funcionários não gostam de entregar o dinheiro ao cliente em sala reservada. Aparentemente, há alguma norma do banco contrária a essa providência. Algumas vezes quando tentei fazer isso, fui desencorajado pelos caixas. Será os caixas estão por trás dessa tramóia?
sábado, 6 de outubro de 2012
Urnas e mensalão
O tucanato fez figa a semana inteira, mas ficou só na torcida. O Supremo
Tribunal Federal (STF) não conseguiu concluir, antes das eleições
municipais de amanhã, o julgamento do ex-ministro da Casa Civil José
Dirceu no processo do mensalão. Quatro ministros votaram, o placar é 3 a
1 contra Dirceu, mas não é a goleada que o PSDB esperava na reta final
da campanha. Mais uma vez, os ministros relator, Joaquim Barbosa, e
revisor, Ricardo Lewandowski, divergiram. Barbosa condenou Dirceu – e
foi seguido pelos ministros Luiz Fux e Rosa Weber. Lewandowski absolveu.
Condenação mesmo, só a partir de terça-feira que vem.
O julgamento do mensalão pode não fazer tanta diferença assim na briga pelas prefeituras país afora. Mas em São Paulo, berço político dos mensaleiros mais importantes, chama muito mais a atenção. E embolada como está, de acordo com as pesquisas disponíveis, pode fazer a diferença entre ir ou ficar de fora do segundo turno. Além da surpresa da candidatura de Celso Russomano (PRB), embora em queda livre nas intenções de voto, José Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) brigam para conquistar cada eleitor paulistano.
Quase um quinto da população prestou atenção no julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal. O efeito disso nas eleições, embora São Paulo possa ser uma exceção, é difícil de medir. É preferível esperar a abertura das urnas, para ver se os partidos envolvidos, em especial o PT, sofreram algum abalo.
O escândalo no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou a disputa para o segundo turno contra José Serra (PSDB). Lula venceu. Quatro anos depois, quando o mensalão estava esquecido nas manchetes dos jornais e telejornais, ganhou com folga no primeiro turno de Geraldo Alckmin. Só que Lula é um caso à parte. Os candidatos a prefeito não têm o carisma que só ele possui.
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