"Quero furar o olho do aposentado, e daí?" |
Diante das críticas que andou recebendo de aposentados, faz algum tempo, Paulo Paim informou que seus projetos para os mesmos foram aprovados pelo Senado; um deles visa recompor o valor das aposentadorias e pensões pelo número de salários mínimos da época da aposentadoria; outro que reajusta o valor das aposentadorias e pensões com o mesmo percentual dado ao salário mínimo; um terceiro que acaba com o fator previdenciário.
Desde 2003 o governo federal é comandado por petistas; sendo Paulo Paim do mesmo partido, por que Lula, antes, não mandou, e Dilma, agora, não manda, a base governista aprová-los na Câmara?
Não concordam com os projetos? Óbvio que não, pois, caso contrário, eles, no poder, já teriam implantado aquilo que o Paim apresenta nos seus projetos.
Em janeiro o salário mínimo foi aumentado em 14,12%, ao passo que os que recebem mais que o mínimo tiveram um aumento de 6,08% (diferença de 8,04%), menor que o índice da inflação, que foi de 6,5%.
Em 2003, primeiro ano do Governo Lula, este apresentou uma reforma da previdência; Paulo Paim informou que, quando o projeto chegasse ao senado, apresentaria quatro alterações; foi contestado pelo, a época, poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu (de antes do mensalão), que disse que ele não falava pela bancada e nem em nome do governo; pela bancada quem poderia falar era o senador Tião Viana; em nome do governo quem deveria falar era Aloizio Mercadante, ao passo que em nome do senado era José Sarney, pasmem.
Em abril de 2008 Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, “insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projetos de lei que acabam com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da ANAC no governo Lula, substituindo Zuanazzi, tendo saído, ao que consta, em março de 2011) e estabelecem que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo”.
O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, disse em14.04.2008, depois de reunir-se com prefeitos do PT em Brasília, que "seria irresponsável repassar para todas as faixas de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) o percentual de aumento do salário mínimo. “Isso prejudicaria a política de aumento do salário mínimo. É insustentável”, declarou.
Na semana passada, o Senado Federal aprovou o projeto de lei complementar que garante o mesmo percentual de reajuste concedido anualmente para o salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas da Previdência. O projeto original do Executivo tratava da recuperação do salário mínimo com aumentos reais, mas foi alterado pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
20.07.2010: O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou ontem a indexação dos benefícios previdenciários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao aumento do salário mínimo, conforme proposto em emenda do senador Paulo Paim (PT-RS). "Não sou adepto dessa medida", criticou Bernardo. "Vou conversar com o presidente ainda, quem tem a caneta e o poder na hora de sancionar ou vetar é o presidente, mas vamos ponderar essas coisas com ele", disse o ministro, após participar de solenidade no Palácio do Itamaraty.
Como podemos notar, faz tempo que Paulo Paim é desautorizado por seu partido e por representantes deste nos governos do PT.
No período em que o PT governa, todos os ministros da Previdência, Planejamento e Fazenda, a exemplo do que era dito no governo anterior, alegam que aumento igual “vai quebrar a Previdência Social”, o que não é verdade, pois a Seguridade Social, da qual a previdência é um dos componentes, é superavitária todos os anos.
A defasagem entre o aumento do salário mínimo e os que recebem mais que o mínimo: no governo FHC foi de 18,77%; no governo Lula foi de 42,80%; no governo Dilma já passa dos 8%.
SERGIO OLIVEIRA
APOSENTADO
CHARQUEADAS - RS
Desde 2003 o governo federal é comandado por petistas; sendo Paulo Paim do mesmo partido, por que Lula, antes, não mandou, e Dilma, agora, não manda, a base governista aprová-los na Câmara?
Não concordam com os projetos? Óbvio que não, pois, caso contrário, eles, no poder, já teriam implantado aquilo que o Paim apresenta nos seus projetos.
Em janeiro o salário mínimo foi aumentado em 14,12%, ao passo que os que recebem mais que o mínimo tiveram um aumento de 6,08% (diferença de 8,04%), menor que o índice da inflação, que foi de 6,5%.
Em 2003, primeiro ano do Governo Lula, este apresentou uma reforma da previdência; Paulo Paim informou que, quando o projeto chegasse ao senado, apresentaria quatro alterações; foi contestado pelo, a época, poderoso chefe da Casa Civil, José Dirceu (de antes do mensalão), que disse que ele não falava pela bancada e nem em nome do governo; pela bancada quem poderia falar era o senador Tião Viana; em nome do governo quem deveria falar era Aloizio Mercadante, ao passo que em nome do senado era José Sarney, pasmem.
Em abril de 2008 Luiz Marinho, do PT, então ministro da Previdência, “insinuou que o Senado agiu de má-fé, ao aprovar projetos de lei que acabam com o fator previdenciário (idealizado no governo FHC por Solange Paiva Vieira que, depois, foi presidente da ANAC no governo Lula, substituindo Zuanazzi, tendo saído, ao que consta, em março de 2011) e estabelecem que todas as aposentadorias sejam reajustadas pelo mesmo critério de aumento do salário mínimo”.
O ministro do planejamento, Paulo Bernardo, disse em14.04.2008, depois de reunir-se com prefeitos do PT em Brasília, que "seria irresponsável repassar para todas as faixas de benefícios do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) o percentual de aumento do salário mínimo. “Isso prejudicaria a política de aumento do salário mínimo. É insustentável”, declarou.
Na semana passada, o Senado Federal aprovou o projeto de lei complementar que garante o mesmo percentual de reajuste concedido anualmente para o salário mínimo a todos os aposentados e pensionistas da Previdência. O projeto original do Executivo tratava da recuperação do salário mínimo com aumentos reais, mas foi alterado pelo senador Paulo Paim (PT-RS).
20.07.2010: O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, criticou ontem a indexação dos benefícios previdenciários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) ao aumento do salário mínimo, conforme proposto em emenda do senador Paulo Paim (PT-RS). "Não sou adepto dessa medida", criticou Bernardo. "Vou conversar com o presidente ainda, quem tem a caneta e o poder na hora de sancionar ou vetar é o presidente, mas vamos ponderar essas coisas com ele", disse o ministro, após participar de solenidade no Palácio do Itamaraty.
Como podemos notar, faz tempo que Paulo Paim é desautorizado por seu partido e por representantes deste nos governos do PT.
No período em que o PT governa, todos os ministros da Previdência, Planejamento e Fazenda, a exemplo do que era dito no governo anterior, alegam que aumento igual “vai quebrar a Previdência Social”, o que não é verdade, pois a Seguridade Social, da qual a previdência é um dos componentes, é superavitária todos os anos.
A defasagem entre o aumento do salário mínimo e os que recebem mais que o mínimo: no governo FHC foi de 18,77%; no governo Lula foi de 42,80%; no governo Dilma já passa dos 8%.
SERGIO OLIVEIRA
APOSENTADO
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