A preocupante situação econômica do país deve provocar uma inflação
de candidatos à Presidência da República. A presidente Dilma Rousseff,
obviamente, será candidata à reeleição mas será que entra na disputa como franca
favorita? Do jeito que a economia está, sei não. Na regra três do PT está o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Se for necessário despistar os
dissabores econômicos, pode ser ele o escolhido para tentar manter o
partido no Palácio do Planalto. O quadro, no entanto, pode mudar. E é
isso que leva a oposição começar a fazer planos para pôr a campanha o
quanto antes na rua. Mesmo que seja apenas para fustigar o governo em
dificuldades.
A candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) já está posta e uma série de eventos com tucanos de alta plumagem, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vão colocá-la na mídia. As pesquisas indicam que Aécio é pouco conhecido no país. Por isso precisa de uma agenda que lhe garanta visibilidade. Para começar, o senador aproveita o momento de dificuldades da equipe econômica para avisar que as cinzas da quarta-feira podem reacender e que os tucanos vão esquentar as críticas ao governo. Ele próprio, inclusive. Pelo jeito, desta vez os tucanos vão mesmo descer do muro e entrar em campo antes do previsto para a disputa presidencial do ano que vem.
Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi lançado candidato pela inconfidência do líder do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS). É preciso lembrar também da ex-ministra Marina Silva, às voltas com a criação de um partido para retornar aos palanques em 2014. Nesse quadro, Aécio, Eduardo e Marina enfrentando Dilma (ou Lula, nunca esquecer) podem levar a eleição para o segundo turno. Aécio sai forte do Sudeste, tem Minas e os tucanos paulistas, se não o deixarem a ver navios. Campos divide o Nordeste, reduto do PT. E Marina Silva tem eleitorado eclético, mas numeroso. Diante dessa situação, é provável que a disputa vá para o segundo turno. Quem vai apoiar quem? Que acordos serão feitos? Independentemente disso, já que o eleitor é quem decide, vira loteria.
A candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) já está posta e uma série de eventos com tucanos de alta plumagem, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vão colocá-la na mídia. As pesquisas indicam que Aécio é pouco conhecido no país. Por isso precisa de uma agenda que lhe garanta visibilidade. Para começar, o senador aproveita o momento de dificuldades da equipe econômica para avisar que as cinzas da quarta-feira podem reacender e que os tucanos vão esquentar as críticas ao governo. Ele próprio, inclusive. Pelo jeito, desta vez os tucanos vão mesmo descer do muro e entrar em campo antes do previsto para a disputa presidencial do ano que vem.
Já o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), foi lançado candidato pela inconfidência do líder do partido na Câmara dos Deputados, Beto Albuquerque (RS). É preciso lembrar também da ex-ministra Marina Silva, às voltas com a criação de um partido para retornar aos palanques em 2014. Nesse quadro, Aécio, Eduardo e Marina enfrentando Dilma (ou Lula, nunca esquecer) podem levar a eleição para o segundo turno. Aécio sai forte do Sudeste, tem Minas e os tucanos paulistas, se não o deixarem a ver navios. Campos divide o Nordeste, reduto do PT. E Marina Silva tem eleitorado eclético, mas numeroso. Diante dessa situação, é provável que a disputa vá para o segundo turno. Quem vai apoiar quem? Que acordos serão feitos? Independentemente disso, já que o eleitor é quem decide, vira loteria.