Surgiu a grande novidade no ninho tucano. O senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que já tinha encontro marcado
com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), deverá ter também
um cara a cara com o ex-governador José Serra (PSDB), que já voltou das
férias, mas não voltou, pelo menos não ainda, ao Twitter. Alguns de
seus interlocutores mais próximos fizeram chegar aos ouvidos de alguns
dos mais próximos aliados de Aécio, que Serra já admite a possibilidade
de disputar o Senado. Pelo jeito, e isso não foi dito, o tucano paulista
percebeu que o espaço para uma nova candidatura sua ao Palácio do
Planalto é muito pequeno e que o resto já foi ocupado pelo mineiro.
A solução seria o melhor dos mundos para Aécio, que sabe da importância de pacificar os seus companheiros no maior colégio eleitoral do país. Uma largada com as urnas eletrônicas cheias de votos em São Paulo e Minas Gerais é meio caminho andado para levar, no mínimo, a disputa presidencial de 2014 para o segundo turno. O problema continua sendo o Nordeste, mas este é um passo para ser dado mais adiante. Primeiro, é preciso selar a paz no ninho.
No Palácio do Planalto parece já haver um pouco mais de atenção a essas movimentações. Soou estranho e inesperado o ministro Paulo Bernardo ter interrompido as férias para condenar os encontros de Aécio com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e integrantes de peso de sua equipe econômica quando estava no governo. Paulo Bernardo foi logo falando na teoria do quanto pior, melhor, dizendo que os tucanos torciam para o agravamento da crise econômica, com o fantasma da inflação rondando a esquina e o crescimento andando a passos de tartaruga. Não é o estilo de Aécio, muito menos do PSDB. Quem já fez este tipo de torcida, ao contrário, foram algumas alas radicais do PT. Lula foi ao Palácio do Planalto com os demais candidatos à Presidência da República e mostrou que, acima de tudo, está o país. Ganhou a eleição.
A solução seria o melhor dos mundos para Aécio, que sabe da importância de pacificar os seus companheiros no maior colégio eleitoral do país. Uma largada com as urnas eletrônicas cheias de votos em São Paulo e Minas Gerais é meio caminho andado para levar, no mínimo, a disputa presidencial de 2014 para o segundo turno. O problema continua sendo o Nordeste, mas este é um passo para ser dado mais adiante. Primeiro, é preciso selar a paz no ninho.
No Palácio do Planalto parece já haver um pouco mais de atenção a essas movimentações. Soou estranho e inesperado o ministro Paulo Bernardo ter interrompido as férias para condenar os encontros de Aécio com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e integrantes de peso de sua equipe econômica quando estava no governo. Paulo Bernardo foi logo falando na teoria do quanto pior, melhor, dizendo que os tucanos torciam para o agravamento da crise econômica, com o fantasma da inflação rondando a esquina e o crescimento andando a passos de tartaruga. Não é o estilo de Aécio, muito menos do PSDB. Quem já fez este tipo de torcida, ao contrário, foram algumas alas radicais do PT. Lula foi ao Palácio do Planalto com os demais candidatos à Presidência da República e mostrou que, acima de tudo, está o país. Ganhou a eleição.