Especialistas em estatística condenam a metodologia usada pelos
institutos de pesquisa, o que pode explicar, pelo menos em parte, a
grande quantidade de erros que eles cometeram no primeiro turno das
eleições, tanto nas estaduais quanto na batalha pelo Palácio do
Planalto, quando o senador Aécio Neves (PSDB-MG) chegou a um patamar bem
mais alto do que elas projetavam.
A maioria dos institutos está
fazendo pesquisas consultando eleitores nas ruas e não mais a pesquisa
domiciliar, que daria mais segurança nos índices apurados. Um cientista
político traduz bem esta questão. Ele diz que na rua, na padaria, no
ponto de ônibus são encontrados os eleitores de menor renda. Afinal, o
eleitor de classe média e de maior renda, que prefere o voto em Aécio
Neves, por exemplo, muitas vezes está de carro, não tem como ser
abordado.
Outro alerta é sobre o sorteio aleatório por municípios e estados. Muitas vezes, eles podem gerar distorções que atrapalham o resultado final da pesquisa. Pode ocorrer, em alguns casos, como alerta outro estatístico, que não há garantia de a pesquisa ser feita em todos os estados. Alguns podem ficar de fora. É claro não seria em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul.
Com isso, fica difícil entender como Aécio está empatado com Dilma Roussef no Sul, como indica o Ibope. Afinal, pode haver empate no Rio Grande do Sul. Como não há pesquisas disponíveis no Paraná e em Santa Catarina, vamos aos números do primeiro turno: os paranaenses deram 49,7% dos votos a Aécio, contra 32,5% a Dilma. E entre os catarinenses o placar foi de 52,89% a 30,76%. São números que falam por si.
Outro alerta é sobre o sorteio aleatório por municípios e estados. Muitas vezes, eles podem gerar distorções que atrapalham o resultado final da pesquisa. Pode ocorrer, em alguns casos, como alerta outro estatístico, que não há garantia de a pesquisa ser feita em todos os estados. Alguns podem ficar de fora. É claro não seria em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro ou Rio Grande do Sul.
Com isso, fica difícil entender como Aécio está empatado com Dilma Roussef no Sul, como indica o Ibope. Afinal, pode haver empate no Rio Grande do Sul. Como não há pesquisas disponíveis no Paraná e em Santa Catarina, vamos aos números do primeiro turno: os paranaenses deram 49,7% dos votos a Aécio, contra 32,5% a Dilma. E entre os catarinenses o placar foi de 52,89% a 30,76%. São números que falam por si.