Deu apagão em Brasília. E logo no dia em que iria continuar o julgamento
do grão-duque petista José Dirceu, apontado como o chefe do mensalão no
Supremo Tribunal Federal (STF) no voto do ministro relator, Joaquim
Barbosa. Uai, mas apagão não era coisa de tucano, não foi uma das piores
marcas do governo do então presidente Fernando Henrique Cardoso? O PT,
desde que Luiz Inácio Lula da Silva assumiu a Presidência da República,
não tinha prometido que isso nunca mais aconteceria? Pois é, aconteceu.
Deve ser o medo petista de sofrer outro apagão, desta vez, nas urnas de
domingo. Ou será sabotagem tucana, para criar um fato novo e beneficiar
seus candidatos que não estão bem na eleição, logo na reta final?
Bem, o Supremo não apagou. Retomou o julgamento, para o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, usando o gerador de emergência que tem. E ainda preparou plano B, ou plano E de energia elétrica. O que incluía abrir as janelas, reabastecer o gerador, caso necessário, e desligar o ar-condicionado. Bem, neste caso, apenas uma certeza: sem o ar-acondicionado, o julgamento iria ficar mais quente ainda.
Brincadeiras à parte, o fato é que ainda não está claro o efeito do mensalão no processo eleitoral. Em São Paulo, por exemplo, o azarão Celso Russomano (PRB) entrou em queda livre e não há garantia de que estará no segundo turno. Pode dar a lógica inicial de que a próxima etapa será disputada entre os candidatos antes apontados como favoritos: o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad.
O certo é que há uma espécie de apagão no eleitorado. Nunca antes neste país, como diria o ex-presidente Lula, houve uma eleição que despertasse tão pouco interesse na população. Até chegar a esta reta final, não estava nos assuntos dos taxistas, nem nas conversas de botequim e tirando uma bandeira aqui e um cavalete acolá, não tinha chegado às ruas. É um fenômeno? Não, mais parece cansaço dos brasileiros com a política. E para isso, o mensalão, com apagão ou não, contribui. E muito.
Bem, o Supremo não apagou. Retomou o julgamento, para o voto do ministro revisor, Ricardo Lewandowski, usando o gerador de emergência que tem. E ainda preparou plano B, ou plano E de energia elétrica. O que incluía abrir as janelas, reabastecer o gerador, caso necessário, e desligar o ar-condicionado. Bem, neste caso, apenas uma certeza: sem o ar-acondicionado, o julgamento iria ficar mais quente ainda.
Brincadeiras à parte, o fato é que ainda não está claro o efeito do mensalão no processo eleitoral. Em São Paulo, por exemplo, o azarão Celso Russomano (PRB) entrou em queda livre e não há garantia de que estará no segundo turno. Pode dar a lógica inicial de que a próxima etapa será disputada entre os candidatos antes apontados como favoritos: o tucano José Serra e o petista Fernando Haddad.
O certo é que há uma espécie de apagão no eleitorado. Nunca antes neste país, como diria o ex-presidente Lula, houve uma eleição que despertasse tão pouco interesse na população. Até chegar a esta reta final, não estava nos assuntos dos taxistas, nem nas conversas de botequim e tirando uma bandeira aqui e um cavalete acolá, não tinha chegado às ruas. É um fenômeno? Não, mais parece cansaço dos brasileiros com a política. E para isso, o mensalão, com apagão ou não, contribui. E muito.