O Tribunal de Contas da União (TCU) rejeitou por unanimidade, pelo segundo ano seguido, as contas da gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Desta vez, foi o ministro-relator José Múcio quem apontou as 10 irregularidades cometidas por Dilma.
Os ministros do TCU ressaltaram ser o descontrole das contas públicas o principal responsável pela crise econômica do país. Caberá ao Congresso aceitar ou não a rejeição das contas. Nunca é demais lembrar quais são as 10 pedaladas que levaram o país ao fundo do poço e ao impeachment da ex-presidente. São elas: 1) pedaladas no Banco do Brasil (Plano Safra) de R$ 8,3 bilhões, vencidas em 2014; 2) pedaladas no BNDES (Programa de Sustentação do Investimento) de R$ 20 bilhões, vencidas em 2014; 3) novas pedaladas no Banco do Brasil, em 2015, de R$ 5,7 bilhões; 4) novas pedaladas no BNDES, em 2015, de R$ 8 bilhões; 5) não colocar as pedaladas como dívida pública nas estatísticas oficiais do Banco Central; 6) pagamento das pedaladas sem autorização orçamentária; 7) pagamento de pedaladas no FGTS sem autorização orçamentária; 8) abertura de seis créditos suplementares, aumentando gastos, quando o governo já reconhecia que não cumpriria a meta fiscal do orçamento; 9) aumentar despesas em período em que o Congresso ainda não havia mudado a meta de orçamento, e 10) não contingenciamento de despesas na proporção necessária para cumprir a meta fiscal ao longo do ano.
E agora, o que têm a dizer os vorazes defensores de Dilma? Quem sabe, agora, com a decisão do Congresso, o impeachment de Dilma se concretize como manda a Constituição e o seu fatiamento seja apenas um deslize vergonhoso e afrontoso aos cidadãos de bem.